header top bar

section content

Índio adota estilo “paizão” e diz que trabalho fora do campo é mais importante

Técnico faz um balanço da passagem pelo futebol paraibano e acredita que planejamento é a chave do sucesso. Ele participou do Resenha do GE desta semana e deixou o futuro em aberto.

Por Priscila Belmont

01/08/2017 às 08h49

(Foto: Reprodução / GloboEsporte.com)

Eleito o melhor técnico do último Campeonato Paraibano, Índio Ferreira está analisando com carinho o futuro. Diz ter algumas propostas (inclusive de um grande time da Paraíba), mas ainda não se decidiu. Prefere a cautela. O que não o impede de fazer um balanço dos dois anos que ficou no estado, começando pelo Auto Esporte, e depois com boas passagens por Internacional-PB e Sousa.

– Foi o Eduardo Marcelo que me fez o convite para trabalhar no Auto Esporte. Depois eu recebi o convite para trabalhar no Internacional-PB. Eu acredito que tudo que foi feito aqui até hoje, até o último trabalho no Sousa, foi tudo planejado – avisa.

No Inter-PB, Índio conquistou o primeiro título como treinador: o Campeonato Paraibano da 2ª Divisão de 2016. Ali, já mostrava uma outra faceta: a de técnico-paizão.

– Eu sempre digo que treinador de futebol não é só treinador dentro de campo, aliás ele é um gestor, gestor de pessoas. E eu trabalho muito com isso, tanto com o campo como com o extracampo. Eu sou um cara que por toda minha vida, eu me dediquei ao futebol, passei por grandes clubes e aprendi bastante.

Índio segue filosofando. Ex-zagueiro de grandes clubes, como Flamengo e Palmeiras, lembra que a carreira de técnico está apenas começando. E, desta forma, está aberto a novos conceitos. Tanto que estuda fazer um estágio com algum treinador com quem trabalhou na época de jogador. O mais perto é Vanderlei Luxemburgo, hoje no Sport.

– Aprendi mais do que ensinei e continuo fazendo a mesma coisa, aprendendo mais do que ensinando. Então eu procuro sempre analisar atleta a atleta e eu passo uma proposta de trabalho e uma filosofia de trabalho, quando o grupo compra esta proposta, as coisas dão certo. Eu acredito que a gente não usa só a parte tática e a parte técnica, mas também a parte de relacionamento. Esta é uma das partes principais do futebol, é o relacionamento.

Globo Esporte PB

Recomendado pelo Google: