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Impotência sexual chega aos mais jovens. Faça o teste!

Um em cada quatro homens com a disfunção tem menos de 40 anos

Por Diário do Sertão

24/09/2017 às 12h10

Estudo faz revelação sobre impotência sexual

Papo firme. Se você sofre de impotência sexual incapacidade de obter ereção adequada para relação amorosa não precisa se desesperar e, muito menos, ficar cabisbaixo, pois esse distúrbio é mais comum do que se imagina. A disfunção erétil afeta 15 milhões de brasileiros, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela é mais frequente em quem tem entre 40 e 69 anos, mas já atinge também os jovens. Um em cada quatro homens com incapacidade de manter a rigidez peniana durante o ato sexual tem menos de 40 anos.

A alteração dos níveis da testosterona, o mais importante hormônio masculino, que atua sobre a força, a libido e o desempenho sexual, é a principal causa do problema. A produção de testosterona pode ser alterada por várias condições clínicas, entre elas, obesidade, sedentarismo, doenças hepáticas, renais, de tireoide, diabetes, depressão, tabagismo e alcoolismo.

Após os 40 anos, o corpo passa a produzir menos hormônio. “Essa redução é gradual e os sintomas são cada vez mais presentes entre a população de menos idade”, alertou o médico Maurício Bungerd Forneiro, da Sociedade Americana de Endocrinologia, autor do livro ‘Vida e Prazer Após os 50’. Levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia revela que 42% dos brasileiros temem o distúrbio.

Outros fatores contribuem para a impotência juvenil, desde agentes químicos em comidas processadas, até a ansiedade de encontros casuais. Para se evitar o transtorno, a manutenção de uma vida mais regrada e saudável é primordial. Dormir bem, praticar exercícios, evitar automedicação, tratar adequadamente o diabetes e enfermidades vasculares são algumas recomendações.

A disfunção erétil pode ser sinal de doença física ou psicológica, que provocam estresse, tensão no relacionamento e baixa da autoestima. Pacientes devem ser avaliados cuidadosamente. Medicamentos e dispositivos auxiliares, como injeções intra-cavernosa, bombas de vácuo (pouco usadas atualmente), próteses penianas maleáveis e infláveis, e revascularização podem ser prescritos.

Em contrapartida, o brasileiro está vivendo mais. Pelo menos até 75 anos. E a terceira idade, ou melhor idade, hoje, não quer só passear com netos. Quer aproveitar ao máximo o lado bom da vida, incluindo o sexo. Com os avanços da medicina, com mais medicamentos aliados no tratamento da impotência nessa faixa etária, além da alimentação correta, exercícios físicos e mentais, os idosos estão redescobrindo o prazer do sexo.

“Isso ainda é tabu. O sexo, que não é sinônimo de penetração, mas de carinho, troca de olhares, beijos, dança, por exemplo, na terceira idade, pode ser libertador e prazeroso. A escolha está em abraçar o conformismo e a possível rejeição ou levar a vida com criatividade, prazer e alegria”, destacou a geriatra Yara Vargas. “O idoso não deve buscar o desempenho do jovem, mas descobrir novas formas de satisfação. Sem esquecer os preservativos”, declarou.

Teste
Uma importante ferramenta para identificar baixos níveis de Testosterona Biodisponível é o ‘Questionário ADAM’, desenvolvido pela Universidade de St. Louis, nos Estados Unidos, e aplicado em todo o mundo.

*A testosterona é o mais importante hormônio masculino e atua sobre a força muscular, a libido e o desempenho sexual.

Faça o teste ao lado e descubra como está a sua testosterona:

1. Tem observado diminuição da libido?

2. Tem se sentido fraco, com falta de energia?

3. Percebe redução da força muscular?

4. Perdeu altura ou peso?

5. Sente diminuição da alegria de viver?

6. Fica triste ou mal-humorado com frequência?

7. Percebe que as ereções têm sido menos vigorosas?

8. Tem diminuído atividades esportivas?

9. Sente sonolência após o jantar com frequência?

10. Tem percebido que seu desempenho profissional tem piorado?

Resultado: Caso a resposta seja SIM para pelo menos 3 perguntas, seu nível de testosterona pode estar baixo. É recomendado que se procure um médico.

FONTE DAS INFORMAÇÕES: Eduardo Bertero, urologista e chefe do departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Dia

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