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QUEM ASSUME? Futuro do Treze é incerto e clube pode ser obrigado a passar por nova eleição

Com a morte de Petrônio Gadelha, o vice Hênio Galdino é quem deveria assumir o clube, mas ele praticamente já descartou isto, o que obrigaria a convocação do pleito

Por Diário do Sertão

04/03/2017 às 19h01 • atualizado em 04/03/2017 às 16h08

Vice-presidente do Treze, Hênio Galdino ainda não sabe se vai assumir o clube na vaga aberta (Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)

O futuro do Treze é incerto. Alguns dias depois da morte do presidente Petrônio Gadelha, ninguém sabe ainda ao certo quem vai ser o novo presidente do clube. Pela linha de sucessão natural, quem deveria assumir o cargo é o vice-presidente Hênio Galdino, que não reside em Campina Grande e já informou que não deve aceitar o cargo e que não sabe nem mesmo quando vai voltar à cidade. Se isto se confirmar, inclusive, o clube será obrigado a passar por novas eleições, apenas alguns meses depois do último pleito.

Isto porque, pelas regras do estatuto trezeano, caso o presidente e o vice deixem seus cargos por qualquer motivo (morte, renúncia, deposição, etc), é o presidente do conselho deliberativo – no caso atual o deputado estadual Arthur Cunha Lima Filho – quem assume a presidência. Mas de forma interina, sendo ele obrigado em no máximo 60 dias convocar novas eleições.

Ainda sob forte luto provocada pela morte repentina do presidente do clube – ocorrida na última quarta-feira -, portanto, o Treze pode se ver obrigado a passar novamente por todo o processo eleitoral. E justo num momento em que o clube passa por uma crise financeira a vai mal no Campeonato Paraibano de 2017.

A definição se a eleição precisará ou não ser realizada, não deve demorar muito. Segundo advogado do Galo, Luís Artur Sabino, o estatuto do clube reza que, em caso de morte ou desistência da função presidencial, o vice presidente tem até 10 dias para informar se assume o cargo ou se renuncia a ele.
treze, estatuto, eleição (Foto: Reprodução / Treze)
Estatuto do Treze trata sobre vacância do cargo de presidente e vice-presidente (Foto: Reprodução / Treze)

Caso Hênio Galdino não assuma o cargo, o Treze estaria prestes a viver a sua terceira eleição em três anos. A primeira eleição aconteceu em novembro de 2015, para um mandato tampão de um ano, após Bebeto Silva renunciar, alegando falta de apoio para continuar sua gestão. Na ocasião, Petrônio Gadelha empatou em votos com Olavo Rodrigues, mas foi eleito por ser o mais velho no pleito. Já no ano passado, novamente em novembro, novas eleições aconteceram, e em chapa única Petrônio foi reeleito. Desta vez, para o biênio 2017/2018.

GE

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