header top bar

section content

Lira volta a cobrar solução para crise hídrica e diz que região de Campina Grande será uma das primeiras beneficiadas com a transposição

Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) voltou a cobrar soluções para a crise hídrica que atinge a Paraíba, sobretudo a cidade de Campina Grande

Por Priscila Belmont

03/11/2016 às 12h04

Senador Raimundo Lira (PMDB-PB)

Preocupado com os efeitos da seca que assola o Nordeste há seis anos, o Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) voltou a cobrar soluções para a crise hídrica que atinge a Paraíba, sobretudo a cidade de Campina Grande, que, com mais de 400 mil habitantes, corre o risco de um colapso no abastecimento de água.

Ele lembrou que a Barragem do Boqueirão, que abastece Campina Grande e outras 19 cidades do Compartimento da Borborema, vive o pior momento de sua história e já atingiu o ponto mais crítico, o chamado “volume morto”. Segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), o açude Epitácio Pessoa iniciou o mês de outubro com apenas 24.594.941 m3 de água, o que representa 6% de sua capacidade.

Transposição – A solução técnica para esse problema, segundo Lira, é a transposição, cujas águas devem chegar à Paraíba no início de 2017. Ele alertou que providências são necessárias, porque garantir o abastecimento de água por carros-pipa para uma cidade com 450 mil habitantes, como Campina Grande, é tecnicamente impossível.

“O abastecimento de Campina Grande é emergencial. Não sabemos se há condições de esperar a transposição, mas a região de Campina será, possivelmente, uma das primeiras a serem beneficiadas pela obra”, disse Lira, que é presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco.

Ele reafirmou que tem contato permanente com o Ministério da Integração Nacional, e tem recebido a garantia de que a equipe técnica do órgão está trabalhando, em tempo integral, para encontrar a solução, o plano B de abastecimento de Campina Grande.

Raimundo Lira ressaltou que o abastecimento de Campina Grande não é uma solução que exige rapidez, e sim, emergência. “É absolutamente impossível atender, mesmo precariamente, uma cidade com 450 mil habitantes com carros-pipa. Tem de ser via abastecimento direto, com adutoras. É, portanto, uma solução emergencial. Nós estamos cobrando essa solução todos os dias”, enfatizou.

Assessoria de Imprensa

Recomendado pelo Google: