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Governo do Estado capacita militares do Exército para combate ao Aedes nas cidades do interior

Os municípios que apresentaram maiores índices de infestação receberam mais de uma visita, explicou a gerente regional da 3º GRS

Por Priscila Belmont

28/11/2016 às 11h52

Aedes aegypti (Foto: James Gathany/PHILL, CDC/VEJA)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da 3ª Gerência Regional de Saúde (GRS), sediada em Campina Grande, realiza nesta terça-feira (29), uma capacitação para soldados do Exército atuarem no combate ao mosquito Aedes aegypti em parceria com os técnicos da área de saúde. A capacitação será realizada na sede do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMTz), no bairro da Palmeira, e vai contar com a participação de 50 militares. No horário da manhã, eles receberão informações teóricas e à tarde, realizarão atividades práticas, que serão desenvolvidas na própria área interna do quartel. Na capacitação, ministrada por técnicos da 3ª GRS, os militares recebem informações sobre o ciclo do Aedes aegypti.

A gerente da 3ª Gerência Regional de Saúde, Tatiana Medeiros, ressaltou mais uma vez a importância da participação do Exército nas ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, chamando a atenção para a necessidade do engajamento de todos.

Em dezembro do ano passado, técnicos da Gerência capacitaram militares do Exército e do Corpo de Bombeiros, que passaram a reforçar as ações tanto em Campina Grande quanto em outros municípios que integram a 3ª GRS. Na próxima sexta-feira (2), será realizado o Dia D da Campanha de Mobilização Nacional que visa fortalecer as ações individuais e coletivas do controle vetorial e combate ao mosquito e, a partir desta data, serão reiniciadas as visitas domiciliares com as presenças dos militares do Exército.

Mas, além destas ações, durante todo o ano, os técnicos da 3ª GRS realizam visitas técnicas nos 42 municípios que fazem parte da Gerência. As visitas são realizadas semanalmente, com as participações de técnicos da Vigilância Ambiental, Vigilância Epidemiológica, Atenção Básica, bombeiros militares e os profissionais dos municípios para repassar informações teóricas sobre o enfrentamento à tríplice epidemia. Entre as atividades realizadas nas visitas técnicas estão incluídos também ciclos de discussão, visitas domiciliares de orientação à população, inspeção e tratamento dos depósitos, com a destruição dos focos encontrados e informações sobre a importância da notificação.

O cronograma de visitas técnicas teve início ainda no primeiro semestre de 2015, bem antes dos surgimentos dos primeiros casos de microcefalia associados ao vírus zika, que também é transmitido pelo Aedes aegypti. Os municípios que apresentaram maiores índices de infestação receberam mais de uma visita, explicou a gerente regional da 3º GRS, e de cada visita era emitido um relatório elaborado pelos técnicos da Gerência com as ações realizadas, as fragilidades e as sugestões para cada município.

Secom

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