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Prefeitos nas mãos de agiotas e ‘casamento’ de José Aldemir com Ricardo agitam a coluna Faisqueira

Confira as últimas polêmicas da política paraibana

Por Jornal Gazeta do Alto Piranhas

07/07/2018 às 13h38

À direita, o prefeito de Cajazeiras, José Aldemir, e o governador Ricardo Coutinho

Nas mãos dos agiotas – Tem mais de um prefeito da região do Alto Piranhas com débitos astronômicos nas “bancas” dos agiotas, alguns com rescaldos ainda das eleições de 2012, com acúmulo de mais débitos das eleições de 2016. Tem calote à vista?

Ainda sem mudança – O prefeito de Cajazeiras, José Aldemir, ainda não conseguiu apagar/deletar da memória os discursos inflamados que proferiu nos palanques da campanha contra os seus opositores, fato visivelmente comprovado quando da assinatura do contrato para o recapeamento do asfalto de 12 ruas da cidade: voltou a atacar impiedosamente a administração que sucedeu.

Só e Deus – O vereador Muniz, de São João do Rio do Peixe, com seis mandatos nas costas, está numa desafiadora empreitada: é candidato a deputado estadual e diz acreditar na decisão soberana do povo, a quem vem servindo ao longo de três décadas. Afeito aos embates eleitorais, trabalha diuturnamente e vai gastar ainda mais três solados das chinelas em busca de votos. Quem madruga, Deus ajuda.

Ligia Feliciano – A vice-governadora Lígia Feliciano amanheceu o dia em Cajazeiras, na última sexta-feira, dia 29, dando entrevistas às emissoras de rádio e negou ter rompido com Ricardo. A nível nacional, os dirigentes do PSB devem fazer uma declaração de apoio a Ciro Gomes e o PDT vai oferecer apoio em todos os estados onde o PSB disputará governos.

Lígia Feliciano – Na Paraíba, o PSB de Ricardo Coutinho, em função da candidatura de Lígia Feliciano (PDT), não deverá seguir esta orientação, a não ser que esta pretensão de Lígia seja só um balão de ensaio. Mas está bem pertinho de todas estas dúvidas e interrogações serem esclarecidas. Mesmo não sendo candidata, o seu PDT vai apoiar o candidato do PSB?

Nem com casamento – O prefeito Zé Aldemir, ao ser instado sobre o namoro do governador Ricardo Coutinho com o seu partido (PP), para uma composição com João Azevedo (PSB), foi muito claro: “Nem com casamento eu apoiaria o candidato de Ricardo”. E disse ainda: “Embora esteja havendo um interesse muito grande de Ricardo para que isto acontecesse, não tenho estômago para subir no palanque com o povo da oposição”.

Pesquisas – Por que será que as empresas jornalísticas da Paraíba não teriam se interessado em registrar pesquisas para publicar? Por enquanto só se tem noticias de pesquisas para consumo interno. Paira um mistério no ar… Tudo anda muito quieto.

Guerra à vista – Quem estiver pensando que a campanha de deputado estadual em Cajazeiras vai ser “quieta”, pode tirar o cavalo da chuva. Vai-se reviver o pleito para a disputa da prefeitura entre Zé Aldemir e Denise, em 2016. A temperatura do embate entre Paula e Júnior Araújo vai ser muito mais elevada do que entre os candidatos ao governo do estado. Por sinal, os “cutucões” entre a situação e a oposição já começaram.

Lira e Ricardo – O governador Ricardo Coutinho rasgou todo o estoque de seda para o senador Lira ao afirmar: “Lira foi rifado. É bom senador, um cara que trabalha, um cara atencioso, gosta de discutir ideias, de discutir projetos. Eu disse a ele: ‘não vá para um partido que você não tem controle [o PSD]’. Todos o abandonaram. A chapa [da oposição] era mais forte com Lira, agora ficou mais fraca”. Lira continua em silêncio e não definiu em quem vai votar para o governo do estado.

Paulo Sabino – O advogado e professor universitário Paulo Sabino tem conseguido desatar todos os nós de Carlos Antonio junto à Justiça e tem obtido sucessivas vitórias na primeira instância. Entre a banca de advocacia e a sala de aula, ainda encontra tempo para cursar o doutorado na Argentina, aonde deverá concluir os créditos ainda este ano.

Guerra surda – Estaria havendo uma “guerra surda” entre as instituições particulares de ensino superior de Cajazeiras para “abocanhar” um número maior de alunos, com aberturas de novos cursos e com a redução no valor das mensalidades. Do ponto de vista comercial tem lógica? Na lei de mercado só sobrevivem os mais fortes?

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