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VÍDEO: Bolsonaro lamenta alta nos combustíveis, culpa guerra e diz que não pode interferir na Petrobras

Presidente alegou que a alta nos preços dos combustíveis é consequência da guerra entre Rússia e Ucrânia. Mas garantiu que vai sancionar projeto do ICMS

Por Jocivan Pinheiro

11/03/2022 às 16h36 • atualizado em 11/03/2022 às 16h43

Durante live nesta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou mais um reajuste nos preços dos combustíveis, que passa a valer a partir desta sexta (11), e disse que não tem poder para interferir nas decisões da Petrobras.

“Alguns querem que eu vá lá na Petrobras, dê um murro na mesa e resolva. Não é assim. Se revolvesse, eu até faria, mas não vai resolver, vai piorar a situação. Estamos na velocidade do possível buscando alternativas”, falou o presidente.

Bolsonaro alegou que a alta nos preços dos combustíveis é um problema global provocado pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

“O mundo todo está sofrendo com a questão da guerra da Ucrânia e Rússia no preço dos combustíveis. O Brasil é um dos países que está com o combustível mais barato do mundo. Continua caro? Continua. Sabemos disso perfeitamente. Queremos buscar solução. Estamos buscando há meses solução para isso”.


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Cobrança única do ICMS nos combustíveis

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quinta-feira o projeto que altera a regra de incidência do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) sobre os combustíveis. O projeto já havia sido aprovado pelo Senado e será sancionado por Bolsonaro.

O ICMS é o principal imposto arrecadatório dos estados, e boa parte dele vem da incidência sobre gasolina e diesel. O projeto aprovado prevê que o ICMS incidirá sobre os combustíveis uma única vez, acabando com o chamado “efeito cascata”, em que o tributo incide mais de uma vez ao longo da cadeia de produção dos combustíveis.

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