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Como um imóvel pode se tornar um investimento a longo prazo

Juros mais baixos têm forçado investidor a diversificar e assumir maiores riscos

Por Gear SEO

02/12/2019 às 16h47 • atualizado em 02/12/2019 às 16h50

Como um imóvel pode se tornar um investimento a longo prazo

Com a recente queda da taxa básica de juros, atualmente na mínima histórica de 5%, encontrar investimentos de renda fixa rentáveis tem sido um desafio cada dia maior. Segundo economistas, o investidor que pretende garantir ganhos acima de 10% ao ano tem sido obrigado a assumir cada vez mais riscos, o que é um desafio para aqueles de perfil mais conservador.

Diante dessas condições, investir em locações tem sido uma alternativa para aquelas pessoas que possuem um dinheiro extra, mas não têm se animado com o mercado de renda fixa.

O mercado imobiliário

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), 273 mil imóveis foram financiados no Brasil de setembro de 2018 a setembro de 2019, um aumento de 33% na comparação com igual período do ano anterior. Só este ano, foram R$ 640 bilhões concedidos em financiamentos de imóveis, segundo dados do Banco Central (BC), aumento de 12,3% ante 2016.

Outro indicador de aquecimento desse mercado, o Índice Imobiliário na bolsa de mercadorias B3 alcançou o patamar recorde dos 1.198 pontos no início deste mês. Nas locações, os preços dos aluguéis em São Paulo apresentaram alta acumulada de 5,90% em setembro, segundo dados da Pesquisa de Valores de Locação Residencial do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Quais fatores considerar ao buscar um imóvel como investimento?

Investir nesse mercado, contudo, exige cuidado. O principal deles é ter em mente o que será feito com o imóvel, já que a compra de uma casa ou apartamento para a venda tende a exigir cuidados diferentes de quando o intuito é apenas alugá-lo.

No caso da locação, é preciso estar preparado para possíveis despesas como reformas e condomínio, além do risco de desocupação por tempo indeterminado. Na compra para revenda, há o risco de o imóvel não se valorizar como o esperado, causando prejuízo e dor de cabeça.

Em ambos os casos, contudo, são necessárias precauções básicas, como estar atento à localização do imóvel e investir em mais de uma unidade em regiões diferentes. Ou seja, em vez de adquirir apenas uma unidade de alto padrão, na aquisição como investimento, é mais vantajoso adquirir mais de um imóvel, mas de menor padrão, garantindo maior liquidez e diluindo riscos. Desse modo, caso algum deles se desvalorize ou valorize menos que o esperado, os demais podem ajudar a cobrir essas perdas. Em caso de locação, ter mais de um inquilino torna menos provável uma inadimplência absoluta.

O modo de aquisição desses imóveis também precisa ser levado em consideração na hora de investir. O mais comum, o financiamento, tem se mostrado mais atrativo com a queda das taxas de juros, mas exige estudo para evitar que as parcelas remanescentes comprometam a renda que o novo patrimônio venha a gerar.

Outra opção vantajosa e comum, a aquisição de imóveis na planta também apresenta o risco de a construtora não entregar a obra por diversas razões, inclusive judiciais, o que torna importante checar a reputação da empresa vendedora.

No caso de compra de imóveis usados, é preciso estar atento aos custos de reforma e manutenção do imóvel até a venda, e ao preço real praticado na região. Isso porque os valores de venda anunciados podem não estar sendo praticados na conclusão dos negócios, tornando a pesquisa fundamental na hora de adquirir qualquer tipo de imóvel.

Além disso, em todos os casos, a compra de patrimônios desse tipo incide custos que vão além do bem em si. Por isso, é importante ter, além do valor da compra, uma reserva para custos como corretagem, escritura, registro e ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis).

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