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Jovem que pedia fotos íntimas e marcava encontros com crianças pelo Facebook é preso em João Pessoa

Homem tentou fugir quando viu policiais em uma praça. Celular do suspeito tinha conversas e fotos que teriam sido enviadas pelas vítimas.

Por Campelo Sousa

04/01/2018 às 11h40

Conversa em celular de suspeito mostra jovem tentando marcar encontro com criança de 11 anos (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

Um jovem de 21 anos foi preso na noite da quarta-feira (3) suspeito de aliciar crianças para enviar fotos íntimas e marcar encontros por meio do Facebook. A prisão aconteceu na Praça da Paz, nos Bancários, em João Pessoa, depois que o suspeito tentou fugir ao notar a presença da Polícia Militar na praça.

Segundo a PM, os policiais faziam uma ronda de rotina na praça quando viram o suspeito fugindo ao notar o carro da polícia. Uma perseguição foi feita e, ao princípio, os policiais não encontraram nada suspeito com o jovem. Apenas ao analisar o celular foi que os PMs encontraram a troca de mensagens entre o suspeito e crianças de 10 e 11 anos.

“Além dessas mensagens, com um palavreado bastante chulo, pornográfico, erótico, tinha também fotos em que ele provavelmente aliciava os menores e eles remetiam para ele as fotos dos próprios órgãos genitais”, explica a delegada Ana Carolina Ferreira.

Em uma das mensagens salva no celular e que foi impressa pela delegada, o rapaz insiste em encontrar a criança, que responde escrevendo que tem apenas 11 anos. Em outro trecho da mesma conversa, ele continua a insistir e a criança diz que tem medo que a mãe descubra.

O rapaz não tinha antecedentes criminais e foi levado para a Central de Polícia Civil. Segundo a delegada, ele deve passar por audiência de custódia ou pagar fiança e responder ao crime em liberdade. O caso vai ser encaminhado para a delegacia responsável para investigação.

“Parece que há grupos fechados no Facebook só para aliciamento de menores para atos libidinosos. Pode ser que ele seja integrante ou não, mas isso exige uma investigação mais profunda. Se a delegada especializada achar necessário ela aprofunda a investigação no que diz respeito a essas denúncias dos grupos, uma vez que com o que temos aqui não há materialidade comprovada dessa participação”, completa a delegada.

PORTAL DIÁRIO com G1PB

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