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VÍDEO: Padre de Cajazeiras lamenta exposição do caso do Padre Robson e afirma que a Igreja é perseguida

Padre Robson de Oliveira está sendo investigado por desvio de dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), em Trindade-GO

Por Jocivan Pinheiro

28/08/2020 às 17h04 • atualizado em 28/08/2020 às 17h14

Em entrevista à TV Diário do Sertão, padre Francivaldo Albuquerque lamentou a exposição midiática em torno do caso do padre Robson de Oliveira, suspeito de desviar dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), em Trindade, no estado de Goiás.

Padre Francivaldo discorda da forma pública como a Justiça brasileira age com relação às acusações de algumas pessoas, visto que, segundo ele, os acusados são massacrados nas mídias e excluídos da sociedade antes de se concluírem os inquéritos.

“Eu vejo com muita tristeza esse caso, primeiro pela forma como a Justiça no Brasil está agindo atualmente, onde alguém é acusado e antes de se terem provas, é execrado, condenado e destruído socialmente. Uma injustiça contra qualquer pessoa. Quantos já tiveram suas vidas destruídas nesse padrão de justiça atual. Um fato como o do Padre Robson deveria ser algo sigiloso da polícia até o dia da completa condenação”, disse.

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Padre Robson de Oliveira

Padre Francivaldo reconhece que o fato envergonha os cristãos católicos, mas acredita que existe intenção de sujar a imagem da Igreja por causa de interesses políticos.

No que diz respeito à acusação de lavagem de dinheiro contra Padre Robson, o sacerdote cajazeirense afirma ser um absurdo que padres vivam uma vida de luxo.

“Eu vejo uma intenção política de sujar a imagem da Igreja Católica como instituição. Agora, eu como padre, nunca precisei de luxo para viver. O segredo de qualquer padre, bispo, religioso é o voto de pobreza, com menos bens nesse mundo e se empoderar de bens espirituais”.

Caso do Padre Robson

Padre Robson de Oliveira é responsável pela maior devoção à Santíssima Trindade no mundo, contando com 3 milhões de participantes anualmente que fazem doações em dinheiro à instituição do Pai Eterno. O líder religioso está sendo investigado pelo Ministério Público de Goiás por ser suspeito de ter desviado mais de R$ 120 milhões do que recebeu dos fiéis. O caso veio a público após surgir uma história que diz que o padre estaria sendo chantageado por um hacker, que ameaçou denunciar um suposto caso amoroso existente entre os dois.

DIÁRIO DO SERTÃO

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