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VÍDEO: Monja budista, com raízes em São José de Piranhas, explica como alcançar a paz e a felicidade autêntica

Gen Kelsang Mudita é a diretora Espiritual Nacional do Brasil e professora residente do Centro de Meditação Kadampa Mahabodhi, em São Paulo

Por Priscila Tavares

21/05/2023 às 11h12 • atualizado em 21/05/2023 às 11h17

Durante o quadro Despertar Espiritual, do programa Diário News, apresentado por Caliel Conrado, a monja budista Gen Kelsang Mudita falou o que é a paz e a felicidade autêntica e como alcançá-las. A monja é a diretora Espiritual Nacional do Brasil, professora residente do Centro de Meditação Kadampa Mahabodhi, em São Paulo, e tem raízes em São José de Piranhas.

Gen Kelsang Mudita explicou que é preciso aprender a discriminar corretamente a palavra felicidade e que nos ensinamentos de Buda é possível alcançar a felicidade autêntica.

“O que Buda vem nos dizer é que a gente pode ter uma felicidade permanente, uma felicidade autêntica, que é uma felicidade que a gente está o tempo inteiro, constantemente com uma paz e isso traz para nós uma felicidade duradoura, isso é bem possível de se conseguir”, disse.

Ela destaca que, diferente do que muitos pensam, a felicidade não está ligada a absolutamente nada externo, que são apenas felicidades momentâneas, e que a felicidade genuína se deve buscar no interior de cada ser humano.

“As coisas não trazem essa felicidade que Buda nos ensina a ter, que é essa felicidade permanente, autêntica. É só a gente pensar que felicidade é um estado mental, como, então, algo externo pode fazer com que algo interno se manifeste? Se é um sentimento interno, é dentro que a gente tem que buscar”, afirmou a monja.

Gen Kelsang Mudita é a Diretora Espiritual e professora residente do Centro de Meditação Kadampa Mahabodhi, em São Paulo

“Isso não quer dizer que a gente não tenha que conquistar coisas, mas a gente não pode acreditar que elas sejam fonte de algo que elas não podem nos dar. Nenhum carro pode nos trazer felicidade, nenhum parceiro pode nos trazer felicidade, a felicidade é algo que a gente conquista em nós”, completou.

A monja falou que ao buscar a felicidade é preciso entender quem somos realmente, olhando para dentro, entendendo que tudo é contínuo.

“Você não deve procurar budeidade (Iluminação Espiritual) em nenhum outro lugar a não ser na sua própria mente. É na tua própria mente que você vai encontrar quem é você de verdade, e é esse ser que permeia vidas e vidas, esse é o meu ser verdadeiro e não exatamente este que eu me identifico hoje”, afirmou.

Ela disse que mente, alma e espirito podem ser interpretados como sendo a mesma coisa, mas sem imaginar que ela tem uma forma.

“Mente não tem formato, não tem cor. Essa mente que a gente pensa é um nível da nossa mente, é o nível denso, mas existem outros níveis. Quando a gente dorme essa mente aqui cessa e todas as nossas percepções deste mundo de vigília cessam também, mas surge uma mente mais sútil que é a mente dos sonhos e essa mente manifesta o seu objeto, que são os sonhos. Existe um nível mais sútil que é o da mente residente contínua, que é essa que vai sair, vamos dizer desta maneira, deste corpo quando ele perecer, e ela segue. Então você pode identificar como alma, espírito se isso te facilitar compreender essa migração”, destacou a monja.

Instagram do Centro de Meditação Mahabodhi: @cmk_mahabodhi 

DIÁRIO DO SERTÃO

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