header top bar

section content

VÍDEO: Engenheiro civil mostra área tombada de Cajazeiras e critica burocracia na Lei brasileira

O engenheiro falou que donos ficam impossibilitados de realizarem reforma e criticou casos por exemplo como em Salvador, capital da Bahia, que segundo o profissional, há prédios quase desabando, mas não podem ser mexidos

Por Luiz Adriano

21/07/2023 às 17h05 • atualizado em 21/07/2023 às 18h09

Na coluna semanal Diário de Obras, no programa Diário News, o engenheiro Fernando Figueiredo falou sobre o Tombamento de prédios em Cajazeiras. Ele mostrou por meio de fotos a área tombada que é de patrimônio histórico que está no código diretor do município. De acordo com o profissional,  a área, que mede em torno de 5 km², está documentada em decreto .

Fernando explicou que a área tombada tem os seguimentos que são os pontos de origem. A pedra fundamental para elaboração do decreto é o Tênis Clube, que é o local exato onde começou a cidade de Cajazeiras e foi lá que morou o padre Rolim.

O engenheiro mostrou as delimitações da área e ressaltou que nem todos os imóveis são tombados pelo município, no entanto, estando dentro das delimitações, torna-se necessária uma autorização especial da prefeitura para poder fazer algum tipo de melhoria nos imóveis. Mesmo alguns não sendo tombados, ele enfatizou que a maioria dos imóveis já são.

Área tombada de Cajazeiras

Área tombada de Cajazeiras

ÓRGÃOS COMPETENTES

Segundo o profissional, os órgãos que definem os critérios de tombamento, seja em Cajazeiras ou em qualquer outra cidade, são o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e o IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba). “Quem delimita isso são, os profissionais, os técnicos do IPHAN e do IPHAEP que vão delimitar essas áreas e esses imóveis de tombamento”, explicou.

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE EM PRÉDIOS TOMBADOS

Fernando explicou que até quando um prédio histórico chega a cair, isso faz parte de sua história. Ele citou casos de igrejas por exemplo que mesmo desabando, continuam neste aspecto de ser tombada.

O engenheiro deu sua opinião quanto a prédios que seus donos ficam impossibilitados de realizarem reforma. Ele criticou casos por exemplo como em Salvador, capital da Bahia, que segundo o profissional, há prédios quase desabando, mas não podem ser mexidos por serem tombados. De acordo com seu entendimento, é preciso haver uma mudança na Lei.

“Eu acho que esses imóveis que são tombados ou que vão ser tombados, deveria ter um fomento do governo ou específico disso. A gente paga IPTU, paga imposto de todo jeito, então tombou, deveria ter um fomento já para o dono, o proprietário, ele conseguir reformar ou conseguir alguma vantagem que seja o tombamento, ou qual o sentido de um tombamento você ter um imóvel que é patrimônio histórico e só ter prejuízo?”, questionou.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: