VÍDEO: “Teve que ter uma pandemia para que a Enfermagem fosse lembrada”, diz colunista
O colunista que também é profissional da área, mencionou a data de 12 de maio que é comemorado mundialmente o Dia da Enfermagem. Ele disse que a atual luta da classe é em relação à PEC-19 que trata sobre redução da carga horária
No quadro Direto ao Ponto desta semana, o radialista Aristênio Marques falou sobre os avanços da Enfermagem após a pandemia da Covid-19. O colunista que há 21 anos trabalha na área, disse que fez questão de mencionar o tema fazendo referência ao dia 12 de maio, que foi comemorado o Dia Internacional da Enfermagem.
Aristênio destacou que no Brasil hoje existem cerca de 3 milhões de profissionais que incluem enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
O colunista falou que a referida profissão foi bastante desvalorizada por muitos anos e foi necessário haver uma pandemira para poder ser lembrada, fazendo menção ao Piso Nacional da Enfermagem.
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Aristênio relata ainda que mesmo tendo havido essa grande vitória da classe em relação ao piso, os profissionais ainda sofrem porque são obrigados a cumprir 44 horas semanais e muitas vezes sem condições de trabalho. Para isto, ele destacou a luta pela PEC 19.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 19/2024 busca alterar o artigo 198 da Constituição Federal com o objetivo de limitar a jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem a, no máximo, 30 horas semanais. A medida abrange enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras, e tem como finalidade valorizar a categoria, garantir melhores condições de trabalho e contribuir para a melhoria da qualidade da assistência prestada à população na área da saúde.
“Nessa data tão importante para nossa categoria, a gente sabe que teve sim vários avanços com essas brigas boas através do Conselho Federal de Enfermagem – enfermeiros que vestiram sua camisa e foram correr atrás dos direitos da nossa categoria tão sofrida”, disse o radialista.
Aristênio parabenizou os colegas de profissão, destacou as boas mudanças, mas lamentou por ter que chegar a um ponto tão lastimável como uma pandemia para poder haver melhorias.
“Avançou muito, mas a gente teve que ter uma pandemia para que esse avanço ele começasse a sair do papel como foi a nossa Lei do Piso. Teve que ter uma pandemia para que a enfermagem fosse lembrada de fato”, concluiu.
DIÁRIO DO SERTÃO
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