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VÍDEO: “Teve que ter uma pandemia para que a Enfermagem fosse lembrada”, diz colunista

O colunista que também é profissional da área, mencionou a data de 12 de maio que é comemorado mundialmente o Dia da Enfermagem. Ele disse que a atual luta da classe é em relação à PEC-19 que trata sobre redução da carga horária

Por Luiz Adriano

15/05/2025 às 19h29 • atualizado em 15/05/2025 às 19h33

No quadro Direto ao Ponto desta semana, o radialista Aristênio Marques falou sobre os avanços da Enfermagem após a pandemia da Covid-19. O colunista que há 21 anos trabalha na área, disse que fez questão de mencionar o tema fazendo referência ao dia 12 de maio, que foi comemorado o Dia Internacional da Enfermagem.

Aristênio destacou que no Brasil hoje existem cerca de 3 milhões de profissionais que incluem enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

O colunista falou que a referida profissão foi bastante desvalorizada por muitos anos e foi necessário haver uma pandemira para poder ser lembrada, fazendo menção ao Piso Nacional da Enfermagem.

Aristênio relata ainda que mesmo tendo havido essa grande vitória da classe em relação ao piso, os profissionais ainda sofrem porque são obrigados a cumprir 44 horas semanais e muitas vezes sem condições de trabalho. Para isto, ele destacou a luta pela PEC 19.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 19/2024 busca alterar o artigo 198 da Constituição Federal com o objetivo de limitar a jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem a, no máximo, 30 horas semanais. A medida abrange enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras, e tem como finalidade valorizar a categoria, garantir melhores condições de trabalho e contribuir para a melhoria da qualidade da assistência prestada à população na área da saúde.

“Nessa data tão importante para nossa categoria, a gente sabe que teve sim vários avanços com essas brigas boas através do Conselho Federal de Enfermagem – enfermeiros que vestiram sua camisa e foram correr atrás dos direitos da nossa categoria tão sofrida”, disse o radialista.

Aristênio parabenizou os colegas de profissão, destacou as boas mudanças, mas lamentou por ter que chegar a um ponto tão lastimável como uma pandemia para poder haver melhorias.

“Avançou muito, mas a gente teve que ter uma pandemia para que esse avanço ele começasse a sair do papel como foi a nossa Lei do Piso. Teve que ter uma pandemia para que a enfermagem fosse lembrada de fato”, concluiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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