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VÍDEO: Homem chora após suposto envenenamento de seus cachorros, na zona rural de Sousa

A presidente da ONG ‘Abrigo Animais sem Rumo’ da cidade de Sousa, Nilza Fernandes, participou do programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão e falou sobre o caso

Por Luiz Adriano

04/05/2024 às 11h13 • atualizado em 04/05/2024 às 11h19

A presidente da ONG ‘Abrigo Animais sem Rumo’ da cidade de Sousa, Nilza Fernandes, participou do programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão e falou sobre o caso de dois cachorros que supostamente morreram envenenados no sítio Várzea do Cantinho, nas Várzeas de Sousa.

Segundo Nilza, Roberval Estrela Bezerra, de 50 anos, dono dos animais, relatou que seu vizinho, por nome de José Allan Dantas de Abrantes, um idoso com 68 anos de idade, há cerca de uma semana teria lhe mostrado um vídeo de um cachorro que tinha matado oito galinhas suas, e teria atribuído o fato a um dos cachorros de Roberval.

A presidente da ONG relatou que foi a partir desse diálogo que surgiram as suspeitas após um dos animais ter sumido e o outro ter chegado em casa debilitado e em seguida ter evoluído para óbito.

Nilza Fernandes relatou que o caso foi levado à delegacia de Polícia Civil da cidade de Sousa para ser investigado.

A produção do programa Olho Vivo entrou em contato com o sr. Allan Dantas, o qual disse que foi até a delegacia prestar um Boletim de Ocorrência alegando que estaria sendo ameaçado pelo seu vizinho (dono dos cães). Allan negou ter envenenado os cachorros.

Nilza Fernandes disse também que entrou em contato com uma médica para tentar fazer a necrópsia no corpo do cachorro para saber de fato a causa morte, mas não foi possível, devido a profissional fazer parte do IFPB que encontra-se em greve, no entanto, ela falou que em conversa com alguns veterinário, todos relatam que os indícios apontam de fato para envenenamento.

Um dos animais sumiu e o outro morreu por suposto envenenamento – Foto: arquivo pessoal

NEJA

O atual coordenador do Núcleo de Justiça Animal da UFPB (NEJA), professor Francisco Garcia Figueiredo, autor intelectual do Código de Direito e Bem Estar Animal da Paraíba, também se pronunciou sobre o caso. Ele enfatizou a necessidade da urgência nas investigações e ressaltou as penalidades da Lei.

“Nós do NEJA – Núcleo de Justiça Animal da UFPB – juntamente com Nilza Fernandes, estamos juntos a acompanhar o que vem acontecendo com alguns animais da cidade de Sousa, da área rural mais precisamente falando, que vem sendo envenenados, então neste sentido, a própria Nilza Fernandes já esteve na delegacia com o tutor de dois animais que supostamente foram envenenados, pedindo diligências urgente ao delegado a fim de que seja investigado essa morte, até porque maltratar animais, matar animais é crime”, destacou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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