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VÍDEO: Apresentador do ‘Mensagem de Esperança’, Dimas Andriola diz que Divaldo Franco cumpriu “sua missão”

Considerado um dos maiores líderes espíritas do mundo, Divaldo faleceu às 21h45 dessa terça-feira (13) em sua residência, na sede da Mansão do Caminho, no bairro Pau da Lima, em Salvador-BA

Por Luiz Adriano

14/05/2025 às 20h40 • atualizado em 14/05/2025 às 20h43

O líder espiritual Dimas Andriola que é apresentador do programa Mensagem de Esperança e membro do Grupo Espírita Os Cireneus do Caminho, falou sobre a perda de Divaldo Franco, um dos maiores líderes espíritas do mundo, que faleceu na noite dessa terça-feira (13), aos 98 anos, em Salvador-BA.

Dimas que falou ter tido o privilégio de entrevistá-lo por duas vezes, lamentou a perda de Divaldo. Ele disse que em janeiro do ano 2000, conheceu a Mansão do Caminho, instituição criada por Divaldo Franco em 1952, onde milhares de pessoas até hoje são assistidas mediante suas necessidades espirituais e sociais.

“Para nós espíritas é lamentável essa perda de Divaldo Franco, porém nós ficamos satisfeitos por ele ter cumprido a sua missão, por ele ter deixado um legado de amor, de paz, de luz, de exemplo, de homem que ele foi e que trabalhou esse tempo todo, por mais de 75 anos, em favor do evangelho de Jesus e em favor da própria doutrina espírita, divulgando a doutrina não só no Brasil, mas também nos 5 continentes do planeta”, destacou.

Divaldo Franco morreu na noite dessa terça-feira (13), aos 98 anos de idade, em Salvador, capital da Bahia. Natural de Feira de Santana-BA, o religioso estava acometido de um câncer na bexiga e veio a óbito após falência múltipla dos órgãos.

Ele faleceu às 21h45 em sua residência, na sede da Mansão do Caminho, no bairro Pau da Lima, em Salvador-BA. Divaldo recebia atendimento médico domiciliar.

O velório está sendo realizado no Ginásio da Mansão do Caminho e o sepultamento irá ocorrer nesta quinta-feira (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.

Legado – Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, na Bahia, Divaldo foi responsável por mais de 20 mil conferências, realizadas em mais de 2.500 cidades e 71 países ao redor do mundo. Com mais de 260 obras publicadas e mais de 10 milhões de exemplares vendidos, ele deixou um legado literário espírita que abrange mais de 200 autores espirituais nos mais diversos temas e gêneros textuais. Suas obras, traduzidas para 17 idiomas, continuam a iluminar o caminho de milhões de pessoas com consolo, esperança e espiritualidade. Médium missionário e multifacetado, Divaldo se tornou um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade.

Fundou, ao lado de Nilson de Souza Pereira (desencarnado em 2013), o Centro Espírita Caminho da Redenção (1947) e a Mansão do Caminho (1952), que hoje constituem um admirável complexo educacional e socioassistencial, com 44 edificações, distribuídas em ruas, bosques e lago, em que são atendidas, diariamente, mais de 5 mil pessoas – crianças, jovens, adultos, idosos – que procuram ajuda material, educacional e espiritual. Tio Divaldo, como carinhosamente é chamado, foi também um pai e educador incansável, tendo adotado mais de 650 filhos, que cresceram nas antigas casas-lares da Mansão do Caminho. Por tudo isso, recebeu mais de 800 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais, pela sua total doação às causas humanitárias.

DIÁRIO DO SERTÃO

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