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VÍDEO: Especialistas explicam diferença entre tristeza e depressão e alertam sobre preconceito na saúde mental

A médica psiquiatra Germana Alcindo e a psicóloga Vilma Oliveira explicaram com detalhes sobre sintomas de pacientes com ansiedade e reforçaram que as pessoas precisam bucar ajuda quando necessário

Por Luiz Adriano

08/05/2025 às 19h22 • atualizado em 08/05/2025 às 19h28

A médica psiquiatra Germana Alcindo e a psicóloga Vilma Oliveira foram entrevistadas no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão e tiraram dúvidas dos ouvintes e telenautas sobre a diferença entre depressão e tristeza.

Germana Alcindo explicou que estar triste por algum motivo não significa que trata-se de um transtorno depressivo. “A tristeza ela é passageira, a tristeza ela tem um motivo específico, a tristeza vai passar em determinado momento, já a depressão é um transtorno, tá causando sofrimento ao paciente. O paciente está deixando de fazer as atividades diárias, tá se isolando, tá deixando de ter comunicação com outras pessoas”, detalhou a profissional.

Ele ressaltou ainda que é importante entender essa diferença. “Tristeza é normal, pode acontecer, porém, a depressão é um transtorno, causa sofrimento, não é só ser triste, é ter a doença da depressão”, pontuou.

Já a psicóloga Vilma Oliveira explicou um pouco sobre os sintomas da ansiedade. Segundo ela, após uma avaliação do quadro do paciente, é possível detectar se há ou não o problema.

“A questão da ansiedade, a pessoa tem um comportamento mais acelerado, falta de ar, taquicardia, às vezes tem a sensação de que vai perder o controle, então fica com medo e já se assusta. Algumas pessoas perdem o apetite. Cada pessoa ela tem uma forma de sentir, umas têm sudorese, outras têm suores nas mãos ou nos pés, outras têm tremores, cada pessoa ela é única de sintomas, porém, quando se encaixa em pelo menos 5 dos sintomas, então a gente já liga o alerta do que pode ser uma ansiedade”, observou.

Alerta – A médica psiquiatra destacou a importância das pessoas vencer o “estigma” de que procurar um profissional que trata de saúde mental é porque aquele paciente estaria louco. “Não funciona assim. São várias as doenças psiquiátricas que precisam de acolhimento, então, o que eu quero mostrar é nesse sentido de acolher, de saber onde nos procurar”, disse Germana Alcindo ressaltando o atendimento no CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), de Cajazeiras.

Por sua vez, a psicóloga Vilma Oliveira falou da importância de debater sobre saúde mental e também reforçou em relação à quebra de preconceito. “Assim como damos importancia a outras doenças. Se tenho um problema no meu dente, eu vou procurar um dentista, se eu estou com um problema cardíaco eu vou procurar um cardiologista, e porque não procurar um psiquiatra e um psicólogo?”, concluiu alertando às pessoas a não terem vergonha e procurarem ajuda.

Acesse @dra.germanaalcindo e @psicologa.vilmaoliveira e fique por dentro dos locais onde elas atendem, além do Caps.

Confira a entrevista completa:

DIÁRIO DO SERTÃO

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