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VÍDEO: Seca extrema deixa cerca de 90% dos municípios do Amazonas em estado de alerta ou em emergência

A Amazônia enfrenta uma das maiores secas da história e só na região de Tefé, no Médio Solimões, mais de 100 botos e tucuxis já morreram

Por Priscila Tavares

13/10/2023 às 18h41 • atualizado em 14/10/2023 às 10h01

A seca extrema que a Amazônia enfrenta pode bater recordes e superar as estiagens mais devastadoras já registradas. Só no estado do Amazonas cerca de 90% do municípios estão em situação de emergência.

Devido a seca, os níveis dos rios tem baixado e dificultado o abastecimento e transporte na região. A estiagem deste ano é agravada pelo El Niño, fenômeno climático que se caracteriza pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico na região do Equador, causando assim, a interrupção dos padrões de circulação das correntes marítimas e massas de ar.

Um dos grandes problemas enfrentados durante a seca é a morte de animais, entre botos e tucuxis, mais de 100 já morreram na região de Tefé, no Médio Solimões, o que corresponde a cerca de 5% da população dessas espécies, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

A causa da morte desses animais ainda é desconhecida, mas os pesquisadores acreditam que a mortandade está ligada às altas temperaturas das águas.

A seca atual pode superar a grande seca de 2005, que foi a mais intensa na região sudoeste da Amazônia. Na época, o estado do Amazonas entrou em calamidade pública devido ao baixo nível dos rios com falta de alimentos, combustível, energia e água.

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