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VÍDEO: Presidente do Coren-PB revela abusos contra enfermagem em hospitais privados após sanção do piso

No programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, Raira Beserra falou sobre a situação da categoria e o que a entidade tem feito para dar suporte aos profissionais

Por Jocivan Pinheiro

31/08/2022 às 17h37 • atualizado em 31/08/2022 às 17h44

Raira Beserra, presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB), falou sobre a atual situação da categoria e o que a entidade tem feito para dar suporte aos profissionais. Uma das principais ferramentas citadas por ela é o Coren Móvel, que leva o atendimento administrativo aos enfermeiros nas suas cidades para que eles não precisem se descolar até João Pessoa nem fiquem restritos apenas ao contato online.

“Nós estamos sempre indo até o profissional de enfermagem, porque não adianta ficar lá no gabinete sem saber qual é a realidade lá na ponta. Então por isso a importância dessas visitas, e a gente está fazendo sempre essa rota aqui no sertão”, disse Raira.

As visitas do Coren às unidades de saúde, sobretudo as públicas, ainda constatam uma dura realidade dos profissinais de enfermagem. Segundo a presidente, existe ainda muita precarização dos serviços por conta das estruturas e da quantidade insuficiente de mão de obra.

“Essa falta de estrutura é o principal problema, junto com o dimensionamento incorreto dos profissionais. Quando eu tenho falta de estrutura, ausência de insumos, baixo salário, sobrecarga de trabalho, pouco profissionai para trabalhar e muito paciente para atender, isso dificulta mais ainda o trabalho da enfermagem”.

Raira Beserra, presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB)

Perseguição após implantação do piso

Raira Beserra revelou que após o piso salarial da categoria ser implantado, profissionais de enfermagem denunciaram abusos sofridos em hospitais particulares.

“Depois de tudo que a gente viveu, de uma batalha travada, tivemos a sanção [do piso], mas no dia da sanção os problemas ja começaram mais uma vez. Alguns donos de hospitais privados já começaram com demissões arbitrárias, mudanças de escala, algumas coações, assédios, frases como ‘vocês não vão receber esse piso, vocês vão quebrar o hospital’, levando a enfernagem a se se sentir confusa e culpada, quando a gente sabe que não é verdade, quando a gente sabe que na pandemia os hospitais privados lucraram muito Então, dizer que não vão pagar a enfermagem porque não tem dinheiro, não dá pra gente engolir isso”.

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