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Jeová Campos critica governo Bolsonaro: ‘quanto mais a equipe de Lula avança mais escândalos aparecem’

O deputado paraibano, que foi um dos coordenadores da campanha de Lula no estado, lembra ainda que as informações básicas de estoques de medicamentos, vacinas e outros dados não estão sendo repassadas pelo Ministério da Saúde

Por José Dias Neto

01/12/2022 às 15h07 • atualizado em 08/12/2022 às 18h13

Jeová Campos durante discurso na plenária da ALPB. (Foto: divulgação).

O deputado estadual Jeová Campos (PT) disse nesta quarta-feira (30) que a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está obtendo dados alarmantes dos mais variados setores da gestão pública.

Até o ano de 2015, o Brasil mantinha cobertura vacinal para todas as vacinas inseridas no calendário nacional de imunização, com imunização superior a 95%, com exceção da vacina contra a Febre Amarela, por questões de novas estratégicas de expansão, mas todas as demais vacinas estavam dentro da meta. De lá para cá, as coberturas foram caindo, de tal forma, que hoje o país está em uma situação de absoluta insegurança. E esse diagnóstico, recentemente divulgado pela equipe de transição do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva, é confirmado por gestores municipais, estaduais, por especialistas e não se trata de dizer que o Brasil está com potencial risco, essa situação é concreta.

“Quando mais a equipe avança nos dados, mais estarrecedor se evidencia o desmando do atual governo federal, com reflexos nefastos, principalmente, na saúde e educação”, reforça o deputado estadual paraibano, Jeová Campos (PT).

Jeová lembra ainda que a equipe de transição também identificou que todas as vacinas obrigatórias para crianças com menos de um ano estão com cobertura inadequada, sem exceção.

Bolsonaro. Foto: Reprodução da internet

“O Brasil perdeu a capacidade de fazer o que sempre foi feito, numa construção de 50 anos de história. O PNI vai completar 50 anos em 2023, ele é anterior ao SUS. Então de 2015 para cá, em poucos anos, o atual governo conseguiu praticamente destruir um esforço de quatro décadas e meia de construção de um Programa que se transformou num modelo internacional”, disse o ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, que coordena o grupo de Saúde da equipe de transição de Lula, durante uma coletiva.

O deputado paraibano, que foi um dos coordenadores da campanha de Lula no estado, lembra ainda que as informações básicas de estoques de medicamentos, vacinas e outros dados não estão sendo repassadas pelo Ministério da Saúde.

“Para que a equipe técnica do novo governo possa fazer um bom planejamento, principalmente, para os primeiros 120 dias de gestão, seria fundamental que as informações chegassem, mas, infelizmente, não é isso que está ocorrendo. Bolsonaro, definitivamente, comprometeu a saúde do país de forma muito cruel”, finalizou Jeová.

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