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VÍDEO: Engenheiro Civil alerta empresários sobre cuidados com Segurança do Trabalho e perigos de negligência

No brasil, segundo o profissional, por ano, 2.500 pessoas morrem em consequência de acidentes de trabalho. Ainda conforme os dados, também no decorrer de um ano, são mais de 600 mil notificações

Por Luiz Adriano

14/06/2023 às 19h09 • atualizado em 15/06/2023 às 11h09

O engenheiro civil Fernando Figueiredo, durante sua participação no Quadro Diário de Obras, no programa Diário News da TV Diário do Sertão desta semana, falou sobre os riscos de vida devido a falta de segurança no trabalho.

No brasil, segundo ele, por ano, 2.500 pessoas morrem em consequência de acidentes de trabalho ou em decorrência da falta de utilização de proteção. Ainda conforme os dados, também no decorrer de um ano, são mais de 600 mil notificações de acidentes no ambiente profissional.

Fernando destacou que a grande maioria dos acidentes ocorre na Construção Civil. Ele deu exemplos de casos onde pedreiros não utilizam os equipamentos de segurança ao utilizar andaimes em construção de edifícios.

NORMA LEGISLATIVA

O profissional explicou que as obras são regidas por uma Norma Reguladora (NR) que tem poder de lei. Ele alertou aos empresários que ao contratar um funcionário, há sim o risco legal de, se porventura, houver um acidente de trabalho com esse empregado, e for constatado negligência por parte do empregador, poderá haver uma ação judicial.

Segurança do Trabalho – Imagem ilustrativa – reprodução/internet

CULTURA ERRADA

Fernando lembrou que muitas pessoas insistem em trabalhar da forma antiga, isto é, sem os devidos equipamentos de segurança, o que pode acarretar em acidentes.

TERCEIROS MACHUCADOS

Outro ponto importante citado pelo engenheiro, é com relação a pessoas que transitam ao redor do local onde está acontecendo a obra. Para isto, segundo Fernando Figueiredo, o dono do estabelecimento ou da construção poderá se complicar, caso esse transeunte se fira com algum objetos caído em cima dele por exemplo, isso se não tiver sendo utilizado os devidos equipamentos necessários.

EPI (Equipamento de Proteção Individual) – São capacetes, óculos, coletes, botas, cintos e semelhantes. Tudo isso, segundo o entrevistado, serve para proteger o indivíduo de acidentes. Ele explicou que acima de dois metros já torna-se obrigatório o uso dos EPIs. Caso seja negligenciado pelo empregador e haja algum tipo de acidente, a culpa e as devidas consequências recaem sobre ele.

EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) – São instrumentos de sinalização como: cones, redes protetoras, etc. Ele deu o exemplo de grandes prédios que são usadas as redes. Se porventura algum objeto cair sobre alguma pessoa que transita, ela tem o direito de requerer o prejuízo causado de forma judicial e o dono da obra terá que arcar com as consequências.

“A gente não trata de uma norma técnica só de serviço, é na segurança realmente das pessoas, o número é gritante […]. Fica mais um aviso e o cuidado para que vocês quando contratarem para algum serviço perigoso, atentem-se para os EPIs e EPCs, que além de proteger a vida, a saúde das pessoas, ainda recai juridicamente punição de forma financeira para você”, alertou.

ÓRGÃOS FISCALIZADORES

Fernando também lembrou que os órgãos onde as pessoas podem acionar para denunciar algum tipo de falta de segurança, são os seguintes:

– CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia);
– CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo);
– Prefeitura (Secretaria de Planejamento e Obras, Secretaria de infraestrutura e Defesa Civil).

Ele pontuou que se for algo jurídico, o cidadão deve procurar o Ministério Público (MP).

SAIBA MAIS SOBRE FERNANDO FIGUEIREDO

Fernando Figueiredo é engenheiro civil e professor do IFPB campus de Cajazeiras. Ele participa todas as segundas-feiras do programa Diário News da TV Diário do Sertão, com a coluna semanal Diário de Obras.

Para saber mais sobre o profissional, basta segui-lo no Instagram: @fernandofigueiredos ou se inscrever em seu canal do Youtube: Canal do Fernando Figueiredo.

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