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Maior grupo educacional do Norte e Nordeste vai construir complexo com mais de 30 cursos em Cajazeiras

Grupo pretende instalar uma estrutura com a área acima de 5 mil m² para receber cursos que serão aprovados pelo MEC e com mensalidades acessíveis

Por Portal Diário

03/07/2020 às 16h59 • atualizado em 03/07/2020 às 17h36

Grupo Ser Educacional vai instalar cursos em Cajazeiras

Em breve Cajazeiras receberá o maior grupo educacional do Norte e Nordeste do Brasil, o grupo Ser Educacional, do paraibano Janguiê Diniz, que é natural do município de Santana dos Garrotes, no Vale do Piancó, no sertão do estado.

Segundo o consultor de empresas e representante da Janguiê no sertão da Paraíba, Alex Nunes, o grupo pretende instalar uma estrutura com área acima de 5 mil m² para receber mais de 30 cursos que serão aprovados pelo MEC e com mensalidades acessíveis.

Com projeto de expansão através de crescimento orgânico e de aquisições em âmbito nacional, o grupo Ser Educacional está presente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, numa base consolidada de mais de 152 mil alunos.

Anualmente são formados milhares de alunos que ingressam no mercado de trabalho. Para chegar a esse resultado e cumprir os seus objetivos institucionais, o grupo Ser Educacional conta com um time de primeira linha, que adotou os princípios e a proposta de valor da instituição.

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Paraibano Janguiê Diniz, do grupo Ser Educacional

Biografia de Janguiê Diniz

José Janguiê Diniz nasceu em 21 de março de 1964, no distrito de Santana dos Garrotes, na Paraíba. Era um dos sete filhos de Lourdes e João. Aos seis anos, sua família deixou o sertão paraibano e seguiu para o centro-oeste, para o município de Naviraí, no Mato Grosso do Sul. Aos 8 anos, Janguiê montou seu primeiro “empreendimento”: uma caixa de engraxate. Pouco depois, trocou a graxa nos sapatos pela venda de laranjas, até que seus pais decidiram mais uma vez mudar de região. Seguiram então para Pimenta Bueno, em Rondônia. Mesmo com tantas mudanças, os pais sempre o incentivaram a estudar.

Aos 14 anos, ele se deparou com uma encruzilhada. Não havia 2º grau em Pimenta Bueno. Para continuar estudando, seria preciso deixar a família e seguir só dali pra frente. O destino escolhido foi o Recife, onde Janguiê procuraria um tio que nunca conhecera. O advogado Nivan Bezerra da Costa tomou um susto quando viu o sobrinho franzino entrar pelo seu escritório e pedir ajuda para poder estudar na capital pernambucana. Tio que logo se tornaria um segundo pai para Janguiê. O garoto ganhou um emprego como datilógrafo e um lugar para dormir numa gráfica em um dos antigos casarões da Rua Velha, no centro recifense. Trabalhava de dia e estudava à noite. O sonho de fazer Medicina foi substituído pelo fascínio despertado pelo Direito. Prestou vestibular em 1983 e foi aprovado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A experiência no escritório do tio fez com que Janguiê começasse a faculdade com um certo domínio na área. Isso talvez explique como, ainda no 4º ano do curso, ele já havia montado uma empresa de cobranças com 30 funcionários trabalhando para ele. Os lucros da empresa foram diminuindo e levaram Janguiê de volta aos livros. Eram seis horas diárias dedicadas aos estudos para o concurso da magistratura trabalhista. Em 1992, tornou-se juiz togado do trabalho. Nesta época, já havia se formado em Letras na Unicap e ensinava na Faculdade de Direito de Olinda.

Embora tenha conquistado uma vaga de juiz no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, exerceu o cargo por apenas um ano, para poder se dedicar a outra carreira e a outros projetos. Em 1993, passou no concurso público para Procurador do Trabalho do Ministério Público da União e no de professor efetivo da Faculdade de Direito do Recife, da FPE. Fez várias pós-graduações lato sensu, além de mestrado e doutorado na UFPE. Escreveu vários livros sobre direito e educação. Em 1994, fundou o Bureau Jurídico, curso preparatório para concursos públicos. No mesmo ano, Janguiê começou a investir na realização de congressos nacionais e internacionais na área jurídica.

Em 1998, fundou o BJ Colégio e Curso, que atualmente oferece turmas da Educação Infantil ao Pré-Vestibular. Em 2003, nasce no Recife a Faculdade Maurício de Nassau acompanhada por uma nova marca, o Grupo Ser Educacional. Em 2007, é fundada a Faculdade Joaquim Nabuco, com unidades em Paulista e no Recife. No mesmo ano, a Maurício de Nassau se expande para o estado da Paraíba, abrindo unidades nos municípios de João Pessoa e Campina Grande. No ano seguinte, a instituição implanta unidades em Salvador e Lauro de Freitas, na Bahia, e em Natal, no Rio Grande do Norte, e Maceió, em Alagoas. Em 2010, foram abertas as unidades de Fortaleza, no Ceará, e Aracajú em Sergipe. E em 2011 foi criada a Maurício de Nassau de Belém, no Pará. Também há unidades em Caruaru, no Agreste pernambucano, em São Luis no Maranhão e em Manaus, no estado do Amazonas. O processo de expansão é acompanhado pelo Grupo Ser Educacional, que reúne todas as instituições.

Ao olhar para trás, Janguiê não se arrepende de ter passado boa parte de sua vida sobre livros. Foram as páginas que lhe guiaram numa bela trajetória de vitórias. Seu nome é reconhecido como sinônimo de talento e obstinação.

DIÁRIO DO SERTÃO

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