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VÍDEO: Teólogo cajazeirense avalia o legado deixado pelo papa emérito Bento XVI: “Um homem simples, humilde”

O alemão Joseph Ratzinger morreu aos 95 anos, no dia 31 de dezembro de 2022, de causas naturais

Por Jocivan Pinheiro

04/01/2023 às 18h40

O teólogo cajazeirense Renato Moreira de Abrantes participou do programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, nesta quarta-feira (04), para falar sobre o legado deixado pelo Papa emérito Bento XVI para os católicos de todo o mundo. O alemão Joseph Ratzinger morreu aos 95 anos, no dia 31 de dezembro de 2022, de causas naturais.

“A gente não pode ignorar o fato de que o cardeal Joseph Ratzinger – depois o Papa Bento XVI – foi um grande teólogo, um grande pensador dos mistérios da fé, daqueles elementos que dizem respeito à fé cristã, mas foi também um grande pensador com raio de atuação para muitas outras áreas que não apenas a teologia, a eclesiologia ou esses elementos ligados à fé cristã. O Papa Bento XVI é uma grande personalidade, com seus pensamentos e com suas peculiaridades. Ele nem sempre foi bem aceito nas suas posições tidas, às vezes, como conservadoras, como radicais e inflexíveis. Mas ele deixa grande legados”, falou Renato Moreira.

O teólogo cajazeirense considera que a humildade era a principal característica de Bento XVI “Um homem simples, humilde, e a prova máxima disso foi a renúncia em 2013. Foi algo que chamou muito a atenção do mundo, chocou alguns, mas simbolizou exatamente essa característica, da pequenez e da humildade”, destacou Renato.

Bento XVI. Foto: Canção Nova

Joseph Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927 na cidade de Marktl, mas passou boa parte da infância e adolescência em Traunstein, perto da fronteira com a Áustria. De família humilde e o mais novo de três irmãos, ele entrou para o seminário aos 12 anos e era fluente em diversas línguas, entre elas grego e latim. Fez doutorado em Teologia na Universidade de Munique.

Joseph Ratzinger foi escolhido papa no dia 19 de abril de 2005, após a morte de João Paulo II. Mas em 2013 renunciou após a Igreja Católica se tornar alvo de escândalos envolvendo acusações de corrupção e pedofilia. Bento XVI foi o primeiro papa a renunciar em 600 anos.

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