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VÍDEO: Paraíba contabiliza média de mais de um transplante a cada 24 horas no mês de fevereiro

A chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da central de Transplantes do estado da Paraíba, falou da satisfação dos dados e destacou a importância e a necessidade das doações de órgãos

Por Luiz Adriano

02/03/2022 às 16h49

No mês de fevereiro, a Paraíba contabilizou seis doadores de órgãos efetivos e a realização de 31 transplantes. Do total, foram 18 de córneas, oito de rins e cinco de fígado. Em 2021, no mesmo período, não teve nenhum doador efetivo no estado, e foram registrados apenas 10 transplantes de córneas e um de medula.

“O desempenho que a Paraíba tem alcançado no quesito doação e transplante de órgãos nunca foi visto no estado e isso reflete o amadurecimento da população a respeito do assunto, que está mais consciente que doar órgãos é salvar vidas,” ressalta o secretário de estado da Saúde, Geraldo Medeiros.

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(Foto: Secom-PB).

A última doação do mês de fevereiro aconteceu no final da noite do último domingo (27), no Hospital de Trauma, em Campina Grande. O doador foi um homem de 39 anos, vítima de um derrame cerebral. Ele passou seis dias internado até ter o diagnóstico de morte encefálica confirmado por meio de rigorosos exames realizados pela equipe médica. O passo a passo do protocolo foi acompanhado de perto pelos profissionais da Central de Transplantes, que fez a identificação dos receptores compatíveis.

Foi beneficiado com o fígado um homem de 64 anos, do estado de Pernambuco. Outras duas pernambucanas foram as contempladas com os rins. Receberam os órgãos, uma mulher de 36 anos e outra de 40 anos. As córneas foram encaminhadas para o Banco de Olhos, e serão utilizadas em cirurgias nos próximos dias.

Ainda permanecem na fila de espera por um órgão ou tecido 510 paraibanos, sendo 309 esperando por uma córnea, 4 por um coração, 12 por um fígado e 185 por um rim.

“O trabalho feito pela Central de Transplantes não para um só dia. Nós trabalhamos incessantemente para cada um que aguarda a doação de um órgão ou tecido, com a esperança de ver a vida mudar para melhor”, afirma a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Carvalho.

“A Central de Transplante ela permanece com esse trabalho de busca ativa com objetivo de identificar potenciais doadores para diminuir cada vez mais nossa lista de espera por um órgão, e melhorar a qualidade de vida desses pacientes”, reforçou Rafaela.

No topo do texto há uma sonora da chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da central de Transplantes do estado da Paraíba, onde ela relata a satisfação dos dados de fevereiro e fala da importância e da necessidade de doadores de órgãos.

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