VÍDEO: Vereadora de Campina Grande denuncia comentário racista e injúria racial nos corredores da Câmara
Quando questionado na Câmara se iria participar da audiência pública para debater a cultura, promovido por Jô Oliveira e sua equipe, o vereador, que não teve o nome revelado, disse que “não iria participar da audiência dessa nêga”, numa referência à cor da parlamentar
A vereadora Jô Oliveira (PCdoB), denunciou, nesta manhã desta quarta-feira (08), um caso de racismo que sofreu nesta terça-feira (07), nos corredores da Câmara de Vereadores de Campina Grande. Segundo a parlamentar, um de seus assessores ouviu um comentário racista de outro vereador presente no local.
Quando questionado na Câmara se iria participar da audiência pública para debater a cultura, promovido por Jô Oliveira e sua equipe, o vereador, que não teve o nome revelado, disse que “não iria participar da audiência dessa nêga”, numa referência à cor da parlamentar.
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“Ontem, pelos corredores da Casa, um dos nossos assessores ouviu um comentário de um outro vereador, dirigido a nós, que disse, quando questionado se iria participar de nossa audiência pública para debater a cultura, que não ia participar da audiência dessa nêga”, declarou a política.
Ao usar a tribuna, Jô disse que estava falando de forma pedagógica, já que o comentário teria sido feito nos corredores, para um terceiro, “limitando a possibilidade de responsabilizar isso judicialmente”.
“Hoje ocupamos a tribuna da Câmara, até como forma pedagógica, para que a pessoa tenha a possibilidade de se corrigir, uma vez que o comentário foi feito nos corredores, a um terceiro, limitando as nossas possibilidades de responsabilizar isso juridicamente. Mas fizemos questão de colocar o assunto publicamente durante a sessão, pois não podemos admitir nenhum tipo de comentário racista!”, acrescentou.
A identidade do vereador denunciado não foi revelada pela vereadora.
O PRONUNCIAMENTO COMPLETO
View this post on InstagramQUEM É A VEREADORA NEGRA E LUTADORA?
Jô Oliveira nasceu em Campina Grande. Filha de Dona Basta, uma mulher negra, trabalhadora doméstica e mãe solo, estudou em escola pública e ingressou no curso de Serviço Social da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), onde se graduou e concluiu mestrado na área. Começou sua atuação no movimento estudantil, na UEPB. Iniciou sua militância nas atividades da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), e depois integrando a Associação de Juventude pelo Resgate a Cultura e Cidadania (AJurcc), da qual é sócia-fundadora.
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