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VÍDEO: Jeová Campos critica atos golpistas: ‘Bolsonaro e seus apoiadores sempre tentaram calar o STF’

Para o deputado, é inaceitável essa ação que está acontecendo no país, assim como é absurdamente repudiável a atitude de um policial aposentado querer estrangular uma criança por causa de ele ter anunciado o nome de Lula

Por José Dias Neto

09/11/2022 às 15h39

Invocando o respeito à Lei Federal 14.197/21 e o fim do movimento que afronta à Democracia, o deputado estadual paraibano Jeová Campos (PT) voltou nesta terça-feira (08) a criticar essa o movimento antidemocrático que se instalou no país a partir da proclamação do resultado do segundo turno das eleições, que consagrou Lula, pela terceira vez, presidente do Brasil.

“Eu acredito na força da Lei e não na lei da força. A lei da força é dos ditadores, do autoritarismo, do totalitarismo. A força da lei é a que nasce pela finalidade pública de uma legislação própria como a Lei Federal 14.197”, destacou o parlamentar em discurso durante sessão plenária da ALPB na manhã desta terça-feira.

O deputado lembrou que a Lei Federal 14.197, em seu Artigo 359 L, destaca que: ‘quem tentar com emprego de violência ou grau de ameaça abolir e atentar contra o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo os poderes constitucionais, está sujeito a pena de reclusão de quatro a oito anos’ e que a Lei, em seu Artigo 359 M destaca que: ‘tentar depor por meio de violência ou ameaça o governo legitimamente constituído incorre em pena de reclusão de oito a 12 anos’.

Protestos de Bolsonaristas pelas rodovias federais do Brasil – (crédito: Minervino Júnior/CB)

Jeová ainda disse que ‘’as forças que perderam a eleição, provavelmente, assinaram, através do voto, essa Lei. E Por que razão estão se insurgindo contra ela?’’. Para o deputado, na realidade, esse movimento liderado por Bolsonaro e seus aliados nunca foi pela Democracia. “Bolsonaro e seus apoiadores sempre tentaram amordaçar e amedrontar o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal Eleitoral.

Para o deputado, é inaceitável essa ação que está acontecendo no país, assim como é absurdamente repudiável a atitude de um policial aposentado querer estrangular uma criança por causa de ele ter anunciado o nome de Lula.

“Depois de uma eleição sem qualquer fraude, sem qualquer mácula, uma tropa chegar em frente ao quartel pedir uma intervenção militar e querer destituir alguém que nem assumiu ainda o cargo de presidente, mas, foi eleito legitimamente e democraticamente. O nome disso é ditadura, se chama desrespeitar a ordem democrática, é violência. Eu defendo a liberdade de expressão, mas ela não se coaduna com a liberdade para se praticar crimes contra o Estado Democrático de Direito”, reforçou Jeová.

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