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VÍDEO: Traumatizada, ambulante desabafa após ser agredida por empresários: “Não consigo sair de casa”

Abalada emocionalmente, ela tem usado medicamentos para conseguir dormir desde o episódio

Por Portal Diário

22/09/2020 às 18h27 • atualizado em 22/09/2020 às 18h34

Mais de dez dias após ter sido agredida por um casal de empresários, a vendedora ambulante Bárbara Moreira ainda não consegue trabalhar, nem sair de casa. Abalada emocionalmente, ela tem usado medicamentos para conseguir dormir desde o episódio que aconteceu em Bom Jesus, no Piauí.

Em entrevista ao programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão, Bárbara contou que ainda tem medo de voltar a vender lanches: “Fico apavorada, penso nos meus filhos, tenho receio de sair, de acontecer algo pior. Estou tomando remédio para dormir. Isso mexeu muito comigo, estou tentando me recuperar, isso me abalou emocionalmente”, desabafou.

A ambulante relembrou o caso e detalhou a agressão sofrida: “Eu estava vendendo meus lanches quando a dona do posto de combustíveis veio até a mim, e falou que não me queria lá e iria chamar a polícia. Ela voltou, trouxe o esposo e quando desceu do carro bateu na direção dos meus peitos, pegou a mesa dos lanches e os produtos no chão”, relatou.

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Lanche vendido por Bárbara foi jogado ao chão pelos empresários (Foto: Reprodução/Polícia Militar)

A empresária, segundo Bárbara, gritou durante o ataque que não queria a vendedora naquele local. “Eu tentei gravar, mas o marido dela avançou em minha direção e tomou meu celular”.

O episódio teve fim com a chegada da polícia. O casal tentou conter a situação e ofereceu dinheiro, mas Bárbara quis ir até a delegacia prestar um boletim de ocorrência. “Eu não estava errada, ela não tinha o direito de fazer o que fez”, conta.

Com a agressão, Bárbara torceu o pé e o tornozelo, o que foi registrado pelos policiais. Apesar do trauma, a ambulante revelou ter ficado surpresa com o apoio que recebeu da população após o ocorrido. “Recebi muitas mensagens de pessoas querendo me ajudar, advogados, doações”. Agora ela aguarda o desfecho do caso, que segue sob responsabilidade da Polícia Civil.

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