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Documentário sobre o crime que ficou conhecido como “Barbárie de Queimadas”‘ é lançado na Paraíba

No evento de lançamento do documentário "A década em que nada mudou", da diretora Carol Diógenes, teve mesa de debates com palestrantes do campo jurídico

Por Portal Diário

21/05/2023 às 11h32 • atualizado em 21/05/2023 às 11h42

filme trata do crime que ficou conhecido como “Barbárie de Queimadas” (Foto: Reprodução/g1)

Um dos crimes mais bárbaros da história recente do Brasil é tema do documentário “A década em que nada mudou”, da diretora Carol Diógenes, lançado na sexta-feira (19) em Campina Grande. O filme trata do crime que ficou conhecido como “Barbárie de Queimadas”, quando cinco mulheres foram estupradas em uma festa de aniversário na cidade de Queimadas, zona metropolitana de Campina Grande, em 2012, e duas delas foram assassinadas porque reconheceram os agressores.

No evento de lançamento teve uma mesa de debates com palestrantes do campo jurídico. A diretora Carol Diógenes disse ao G1PB que o objetivo da mesa foi mostrar também como se sentiram os profissionais que estiveram envolvidos no caso.

Jornalista formada pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Carol se encarrega de praticamente tudo no documentário, desde a direção, roteiro, produção, imagens até a edição.

Ela contou que a ideia do documentário sempre foi fazer uma homenagem à memória das vítimas, mas também levantar o diálogo sobre violência contra a mulher e mostrar que “apesar dos jornalistas e policiais manterem um semblante neutro, também tem uma pessoa que está sendo tocada por aquele crime, aquela situação. Então a minha intenção era que, além de que o assunto não fosse calado, que também trouxesse um outro olhar”.

Eduardo Santos segue foragido (Foto: Reprodução)

Eduardo Santos foi o último dos envolvidos no crime a ser julgado e condenado a 108 anos de prisão, mas em 2020 ele fugiu do presídio saindo pela porta lateral. Desde então, segue foragido. Outros seis homens também foram condenados e três adolescentes foram sentenciados a cumprirem medidas socioeducativas.

“A década em que nada mudou” foi escolhido pela UEPB para representar a instituição no Congresso de Ciências da Comunicação (Intercom) em junho. Após o evento, o material será disponibilizado em plataformas da Internet.

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