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VÍDEO: Advogado diz que anulação de sentença contra Lula partiu de um ministro indicado pelo PT

Conforme o jurista, um juiz não pode julgar quando ele tem aproximação das partes envolvidas no processo

Por Luiz Adriano

28/09/2021 às 19h42 • atualizado em 28/09/2021 às 21h02

O programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão na apresentação de Fernando Antonio, em especial na edição desta segunda-feira (27), recebeu o advogado Humberto Nóbrega, o historiador Gilvan Rodrigues e o empresário Adaildo Francisco. Na ocasião, o tema debatido foi sobre corrupção no Brasil.

O advogado Humberto Nóbrega, que é de Cajazeiras, enfatizou sua opinião sobre a postura do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o órgão que deveria ser o protetor da Constituição, age com inconstitucionalidade quando na escolha de seus ministros não se faz concurso público e seus representantes são escolhidos a dedo por presidentes da república.

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Programa Balanço Diário em 27/09/2021. (Foto: TV Diário do Sertão).

“Por que é que eu para entrar como funcionário público preciso ser concursado e o Supremo Tribunal Federal é escolhido? Então o Supremo é diferente”, disse o jurista acrescentando que não se escolhe por capacidade, mas por “camaradagem”. Conforme Humberto, “tem gente no Supremo Tribunal Federal que tentou fazer curso para juiz e não passou”.

EX-PRESIDENTE LULA

Ele criticou enfaticamente a postura do ministro Edson Fachin em ter anulado as decisões jurídicas contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). Conforme o advogado, um juiz não pode julgar quando ele tem aproximação das partes julgadas, e nesse caso, o então ministro passou a ser representante da corte após indicação do Partido dos Trabalhadores, ou seja, ao seu ver, ele não poderia julgar a causa.

O professor de História, Gilvan Rodrigues, que também é de Cajazeiras, complementou o pensamento de Humberto Nóbrega: “O ministro Fachin foi militante do PT, ele fez campanha do PT, e tem os vídeos no Youtube… ai eu pergunto: como é que ele anula o processo de Lula dando incapacidade jurídica da 13ª Vara de Curitiba, se ele mesmo nesse mesmo processo ele era conhecido como o ‘carrasco da Lava Jato’?…Isso é dar uma tapa na Justiça Brasileira”, pontuou o historiador.

Ministro Edson Fachin e o ex-presidente Lula. (Foto: reprodução/internet).

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