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Jeová endurece críticas a Bolsonaro: ‘’foi eleito com discurso de salvador e quase destruiu a pátria’’

De acordo com o deputado Jeová Campos é preciso que a equipe de Transição do governo Lula faça todos os registros e para poder contar essa história de destruição do Brasil e da safadeza do absurdo da utilização da máquina pública na tentativa de ganhar as eleições

Por José Dias Neto

06/12/2022 às 16h30 • atualizado em 08/12/2022 às 17h50

Bolsonaro. Foto: TV Brasil

O deputado estadual Jeová Campos (PT) reproduziu um vídeo do ex-ministro Aloizio Mercadante, atualmente, integrante da equipe de transição do presidente eleito Lula, na sessão legislativa desta terça-feira (06), e fez duras críticas sobre as ações de ‘’cooptação de eleitores com recursos públicos pelo governo Bolsonaro’’ às vésperas da eleição.

“Esse é um governo que iria mudar o país, mas, na realidade, foi o governo que quase destruiu a pátria”, afirmou o parlamentar.

Jeová desta ainda que essa inclusão de novos beneficiários foi feita sem critérios, sem gestão, acompanhamento e monitoramento, assim como a criação do Programa de Crédito Consignado para esse público.

“E não foi só isso que aconteceu. A 15 dias das eleições, o governo lançou um Crédito Consignado para quem recebe o Auxílio Emergencial, com a liberação de R$ 4 bilhões da Caixa Econômica Federal, para mais de dois milhões de beneficiários. O governo pegou uma família vulnerável, emprestou R$ 2.500, e a partir de janeiro, quando o próximo governo assumir, 40% da renda deste auxílio estará comprometida com o pagamento do empréstimo, durante dois anos. Sendo que a taxa de juros do crédito consignado é duas vezes maior que o praticado no mercado”, reforçou.

Deputado estadual Jeová Campos

Para o deputado paraibano, isso não pode ser esquecido pelo povo brasileiro.

“Precisamos contar a memória destes que se diziam ‘honestos’. Nunca na história da República Brasileira um presidente usou do cargo para criar um programa às vésperas das eleições, para fazer empréstimos com o auxílio emergencial dado pelo governo. Isso é um escândalo, um escárnio, e nós vamos contar essa história”, afirmou Jeová.

Jeová lembrou ainda da difícil situação de instituições públicas brasileiras por causa dos cortes e congelamentos provocados por Bolsonaro.

“É um escândalo, uma vergonha também chegar a Dezembro e não se ter recursos para pagar despesas mínimas de manutenção das universidades públicas, das instituições públicas, do Poder Judiciário. Nós não podemos deixar de fazer uma alerta sobre esse descaso, essa corrupção, a safadeza e do absurdo do uso da máquina pública pelo governo Bolsonaro”, reiterou Jeová.

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