VÍDEO: Wilson Filho defende que a Justiça puna pessoas e não o Hospital Padre Zé: “Ajudou tantas famílias”

A terceira fase da “Operação Indignus”, que investiga desvios na gestão do Hospital Padre Zé, foi deflagrada na manhã dessa quinta-feira (14), com foco agora nos repasses do programa Prato Cheio, financiado pelo Governo do Estado.

Estão sendo cumpridos 10 mandados judiciais de busca e apreensão em endereços de seis investigados e quatro empresas, sendo três em João Pessoa e sete na cidade de Patos, no Sertão do estado.

Durante conversa com a TV Diário do Sertão, quando esteve participando de eventos em Santa Helena, o deputado estadual Wilson Filho (Republicanos) disse que não sabe se a CPI do Padre Zé vai avançar na Assembleia. Contudo, ele defende que a Justiça puna as pessoas envolvidas e não a instituição.

“A nossa missão na Assembleia é fazer com que o hospital Padre Zé continue vivo, mesmo que os  olhares da Justiça possam fixar em pessoas, mas não podem fixar na instituição”, declarou.

Hospital Padre Zé (Foto: Divulgação)

Wilson Filho justificou que a atuação do Hospital Padre Zé na rede de saúde pública é muito importante, sobretudo para pessoas mais carentes.

“Se a CPI vai avançar ou não, eu não sei. Mas, se ela avançar, que seja contra pessoas e não contra um hospital que já ajudou tantas famílias paraibanas”, falou o deputado.

A terceira fase da “Operação Indignus” é um desdobramento que mira o pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita – dentre outros – de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana (ASA), envolvendo empresas e pessoas geridas por investigados.

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