VÍDEO: Discrição de João aponta para estratégia; indefinição de Pedro reflete espera por Efraim, avalia Heron
O comentário do jornalista foi em relação a não declaração das pré-candidaturas para 2026, visto que, Pedro é cotado para disputar novamente a vaga para governador, enquanto João é citado como um possível pré-candidato ao Senado
Em seu comentário no programa Olho Vivo, na Rede Diário do Sertão, o jornalista Heron Cid fez uma avaliação das posturas de Pedro Cunha Lima e do governador João Azevêdo, durante seus respectivos eventos onde foram empossados como presidentes de partidos em âmbito estadual, nessa segunda-feira (28).
Ex-candidato a governador da Paraíba, Pedro Cunha Lima assumiu a liderança do PSD no estado. Por sua vez, no mesmo dia, o governador João Azevêdo passou a liderar o PSB estadual.
O questionamento do jornalista foi em relação a não declaração das pré-candidaturas para 2026, visto que, Pedro é cotado para disputar novamente a vaga para governador, enquanto João é citado pela base aliada como um possível pré-candidato ao Senado.
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O profissional da imprensa questiona, mas opina com base nas duas situações que são totalmente distintas. Para Heron, Pedro não bateu o martelo como pré-candidato ao governo, devido ao respeito pelo senador Efraim Filho (União Brasil) que é um dos nomes da oposição para concorrer ao cargo de executivo estadual.
“Pedro não tem definição interna, mas está trabalhando para isso. Há o nome de Efraim, que verdade seja dita, acabou perdendo um pouco de corpo nesse debate ao estar praticamente caminhando para perder o comando da federação UB e PP no estado. O que de alguma forma desestabiliza as pretensões do senador. Portanto, Pedro precisa respeitar esse calendário interno, mas marcou posição colocando como outubro o prazo ideal para a definição. Portanto, Pedro agiu com comedimento em respeito ao senador Efraim Filho”, opinou Heron Cid.
Quanto a João Azevêdo que não tem concorrente interno para o Senado, o comentarista político disse que o gestor não cravou que é candidato na disputa de 2026 como forma estratégica.
Segundo Heron, João tem outra razão. “Essa moderação, esse comedimento é para preservar seu próprio governo. Porque, todos nós sabemos que mais do que poder, o que importa na política é perspectiva de poder. Se João tivesse afirmado que é candidato a senador, dar isso como certo, significava dizer que ele estava praticamente assinando por antecipação o fim do governo, o que é muito ruim para quem estar liderando um projeto político, porque os aliados começam a olhar muito mais para quem vai assumir do que para quem está fazendo a contagem regressiva da saída”, explicou.
Heron Cid disse que “João não vai fazer isso nesse momento e está agindo de forma acertiva”. Segundo ele, o governador ao assumir o comando do PSB, precisa agir como candidato e não apenas dizer que é candidato. “Isso fará inevitavelmente, por gravidade, que as lideranças políticas é quem lançem o seu nome, coloquem o seu nome”.
A estratégia de João faz com que os aliados façam a “campanha” nos bastidores sem precisar que o governador diga “claramente” que é candidato. Dessa forma, segundo o jornalista, ele estará preservando o governo.
“Quem está no agrupamento de João vai ter que ter paciência para conviver com essa dinâmica, e com esse tempo próprio do governador, e digerindo todas as fases do processo sem precipitações”, concluiu Heron.
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