VÍDEO: Vereador de Jacaraú faz comentário polêmico sobre agressão à mulher: “não apanhou, mas deveria”
Na fala, o presidente da Câmara refere-se que a tal mulher seria uma funcionária da prefeitura e que ela estaria perturbando os servidores da Câmara, em um determinado acontecimento que envolvia um serviço de uma ótica
O presidente da Câmara Municipal da cidade de Jacaraú, no Litoral Norte paraibano, Genésio Pessoa (PSB), disse durante discurso na sessão ordinária da Casa Legislativa na última sexta-feira (9), que uma mulher do referido município “não apanhou, mas deveria”.
A indagação do parlamentar se deu quando ele comentou sobre uma denúncia proferida por uma pessoa que relatava que a referida mulher teria sido supostamente agredida durante um atendimento na Câmara Municipal.
Na fala, o vereador refere-se que a tal mulher seria uma funcionária da prefeitura e que ela estaria perturbando os servidores da Câmara em um determinado acontecimento que envolvia um serviço de uma ótica.
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“Ela não apanhou, não, mas deveria. É uma funcionária da prefeitura que ninguém sabe onde presta serviço. Ela tá toda hora lá, o pessoal da ótica tava trabalhando e ela incomodando. É um caso passado, mas ela tem que trabalhar, em vez de tá toda hora incomodando o pessoal”, disse Genésio.
Ainda na mesma sessão, o vereador pediu desculpas pela sua fala e deu explicações. “Quando eu falei aqui na questão que merecia, porque foi desacatar quem tava trabalhando, uma pessoa desocupada a vida toda desacatando quem tava trabalhando. Então, assim, eu peço desculpa pelo que falei, mas que se respeite aquela casa. Eu peço que respeite aquela casa, quem for pra lá que vá reivindicar, cobrar os seus direitos”, indagou o parlamentar.
Entenda – Conforme apurado pelo Portal Diário, a servidora pública municipal denunciou, por meio das redes sociais, que os exames oftalmológicos realizados por uma ótica em parceria com a Câmara de Jacaraú estariam sendo cobrados de forma indireta, apesar de serem anunciados como gratuitos. Segundo a denunciante, após realizar o exame, foi impedida de retirar a receita médica para confeccionar os óculos em outro local. “Se só podemos fazer os óculos nessa ótica, então o exame não é gratuito”, afirmou. Ainda de acordo com a servidora, uma funcionária da ótica teria a agredido durante a discussão. Ela relata também que foi expulsa do estabelecimento e impedida de retornar.
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