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Cirurgião buco-maxilo-facial deixa o trabalho para ficar em casa “Por mim, minha família e a sociedade”

Alexandro também falou sobre a medicação que está sendo estudada para o tratamento contra o coronavírus:

Por Campelo Sousa

20/03/2020 às 13h45 • atualizado em 20/03/2020 às 13h48

O convidado do programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão desta quinta-feira (19) foi o Dr. Alexandro Silva, cirurgião buco-maxilo-facial. Ele atua profissionalmente em São Paulo e participou por telefone do programa ao vivo. O especialista mora em São Paulo e apontou as medidas de segurança que os profissionais da saúde estão fazendo como medidas de segurança para contornar o risco de contagio:

“O problema do coronavírus é que ele é altamente contaminante, as consultas e cirurgias eletivas estão suspensas e serão todas remarcadas”, disse Alexandro.

Fiquem em casa
Alexsandro também deu alerta à população para que fiquem em casa para se prevenirem contra o vírus:

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“Sou profissional liberal, vivo do meu trabalho, mas a decisão de ficar em casa durante esses 15 dias e atender só os casos de urgência é uma decisão delicada, mas tique fazer isso não só por mim, mas pela minha família e a sociedade. Se todos contribuírem tenho certeza que vamos contingenciar os vírus.

Existe medicação para o COVID-19?
Alexandro também falou sobre a medicação que está sendo estudada para o tratamento contra o coronavírus:

“A gente ainda não sabe, parece que temos uma luz no fim do túnel que é a hidroxicloroquina, medicamento usado no tratamento para a malária e esse é um medicamento barato”, disse.

O que diz a ANVISA?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, na noite desta quinta-feira 19, uma nota técnica na qual não recomenda, “no momento”, o uso do hidroxicloroquina para tratamento do novo coronavírus. A droga, utilizada para casos de artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária, mostrou bom resultado em testes iniciais — ainda não conclusivos — contra a Covid-19 e é uma aposta do presidente americano Donald Trump no tratamento da doença.

DIÁRIO DO SERTÃO

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