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VÍDEO: Expulsão de alunos que se masturbaram na Unisa deve passar por processo administrativo, diz advogado

A faculdade havia expulsado 15 alunos por conta dos atos obscenos, mas após uma liminar da 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, a Unisa reintegrou parte deles

Por Priscila Tavares

27/09/2023 às 19h03 • atualizado em 27/09/2023 às 19h12

Os alunos de Medicina que foram expulsos após praticaram masturbação coletiva durante jogo feminino de vôlei nos jogos universitários da Universidade Santo Amaro (Unisa) foram reintegrados após decisão da Justiça.

A instituição havia expulsado 15 alunos por conta dos atos obscenos, mas após uma liminar da 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, a Unisa reintegrou parte deles. Os estudantes, que são calouros, voltaram para a sala de aula nesta quarta-feira (27).

O advogado Claudenilo Pereira, que é colonista da TV Diário do Sertão, concorda com a decisão. “Entendo que a decisão da Justiça foi acertada. Apesar da conduta desprezível por parte daqueles estudantes, toda e qualquer medida punitiva deve obedecer a óbice do devido processo legal e da ampla defesa”, avaliou o advogado.

Segundo Claudenilo, a expulsão aconteceu sem um processo administrativo, o que, segundo a Justiça, não está correto. “No afã de punir, acabou fazendo de maneira errada e de maneira errada não serve no nosso ordenamento jurídico. Acredito que a faculdade irá abrir um processo administrativo e, sim, ao final pode-se configurar aquela conduta como uma conduta que não seja boa aos olhos da faculdade, e aí sim, de maneira correta, ela possa banir aqueles alunos dos seus quadros”, pontuou.

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