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VÍDEO: Advogado João de Deus fala sobre chances de Bolsonaro ser preso: “O fato é muito grave”

A representação feita pela Polícia Federal que embasou a Operação Venire apresenta prints de mensagens que indicam que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e demais investigados tinham "consciência" dos atos ilícitos praticados

Por Diário

05/05/2023 às 16h36 • atualizado em 05/05/2023 às 16h42

O cerco começa a se fechar em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de estar envolvido na adulteração de dados de cartão de vacinação contra Covid-19 para entrar em países estrangeiros. O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, declarou ao portal R7 que não considera “crível” que o ex-presidente não soubesse da falsificação de certificados de vacina.

A TV Diário do Sertão conversou sobre o assunto com o advogado João de Deus Quirino, coordenador de interiorização da OAB nacional. Primeiro ele recorda que Bolsonaro, que é declaradamente contra vacina, promoveu polarização sanitária no país. “Quando todos eram para estar juntos e unidos para combater a doença, o Brasil estava polarizando e politizando o tratamento e o cuidado com Covid”, diz o advogado.

Sobre as chances de prisão do ex-presidente, João de Deus avalia que “tendo elementos de materialidade e de autoria, certamente virá uma denúncia promovida pelo Ministério Público contra as pessoas que estão envolvidas, e algumas dessas pessoas estão presas preventivamente”.

“Nós temos que dar tempo ao tempo, mas o fato é muito grave, é de uma relevância muito triste para o Brasil. Não bastasse o não incentivo às pessoas de que a vacina faz bem e é necessária, agora vem um outro lado da moeda, quando o cartão de vacinação foi possivelmente adulterado para permitir viagens, entradas em países e outra situações”, acrescenta o advogado.

A representação feita pela Polícia Federal que embasou a Operação Venire, deflagrada na quarta-feira (3), apresenta prints de mensagens que indicam que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e os demais investigados tinham “consciência” dos atos ilícitos praticados, bem como estavam com receio de que o esquema de emissão fraudulenta de certificados de vacinação no Ministério da Saúde fosse descoberto pelas autoridades policiais.

ENTREVISTA COMPLETA COM JOÃO DE DEUS QUIRINO

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