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TJPB mantém prisão preventiva de pastor acusado de estelionato contra fiéis de igreja evangélica

Segundo a polícia, o acusado teria praticado crime de estelionato contra diversas vítimas, utilizando-se da influência que tinha como pastor da Igreja. Uma das vítimas chegou a dizer que estava com uma dívida de R$ 400 mil reais no cartão de crédito

Por Portal Diário com GECOM-TJPB

05/12/2023 às 18h53 • atualizado em 05/12/2023 às 18h58

O pastor se encontra preso por ordem do Juízo da 2ª Vara Regional Criminal de Mangabeira, na Capital paraibana - Foto: divulgação

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, na sessão desta terça-feira (5), manter a prisão preventiva do pastor Péricles Cardoso de Melo, acusado de estelionato contra fiéis de uma igreja evangélica do bairro de Mangabeira, na zona sul de João Pessoa.

A decisão foi no julgamento do habeas corpus nº 0824049-78.2023.8.15.0000, da relatoria do desembargador Joás de Brito Pereira Filho. O pastor se encontra preso por ordem do Juízo da 2ª Vara Regional Criminal de Mangabeira, na Capital paraibana.

Segundo a polícia, ele teria praticado crime de estelionato contra diversas vítimas, utilizando-se da influência que tinha como pastor da Igreja Assembleia de Deus em Mangabeira I.

De acordo com a investigação, o pastor pedia contribuição para o pagamento de uma casa para a igreja, sendo que as prestações seriam pagas pela Igreja Central. As vítimas emprestavam seus cartões de crédito e estes eram utilizados para pagamento de dívidas do pastor. Geralmente ele pagava as dívidas contraídas com o cartão de crédito emprestado por terceiros, mas em tempos recentes deixou de honrar o compromisso. Uma das vítimas chegou a dizer que estava com uma dívida de R$ 400 mil reais no cartão de crédito.

Ao julgar o habeas corpus, a Câmara Criminal, acompanhando o voto do relator, entendeu que o decreto de prisão preventiva está devidamente fundamentado.

“A fundamentação utilizada pelo juiz primevo é legítima, porquanto ancorada em elementos concretos que indicam o grau de periculosidade do paciente e a alta gravidade dos delitos em tela”, frisou o desembargador Joás de Brito Pereira em seu voto.

VÍDEO

No início de outubro, um vídeo do pastor Péricles Cardoso de Melo circulou nas redes sociais onde ele aparece se defendendo das acusações e relata que seu nome teria sido difamado. Veja a matéria sobre o referido vídeo no LEIA TAMBÉM.

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