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VÍDEO: Psicologo explica sobre transtorno de ansiedade e cita diversas consequências da doença

Bruno Malaquias é psicólogo, palestrante e coach sobre o tema ansiedade. Ele fortaleceu a ideia de que sessões de psicologia é fundamental para uma melhor qualidade de vida

Por Luiz Adriano

18/12/2020 às 19h44 • atualizado em 18/12/2020 às 21h49

O psicólogo Bruno Malaquias concedeu entrevista no Programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão e falou sobre transtorno de ansiedade. Bruno explicou que a doença é um dos fatores que estão ligados diretamente aos distúrbios do sono. “O sono inclusive é uma das sintomatologias consideradas por conta da questão da ansiedade. É muito comum a pessoa que tem transtorno de ansiedade ter dificuldade por exemplo para dormir, uma inquietação que acaba resultando em outras questões”, disse o psicólogo.

Bruno Malaquias lembrou que a ansiedade pode gerar outros problemas além do fator do sono. “Quantas pessoas com transtorno de ansiedade acabam desencadeando uma compulsão alimentar, ou uma compulsão até de compras, uma compulsão por comprar bolsas, perfumes, sapatos, jóias, entre outros”, pontuou. Ele explicou que alguns pacientes acabam obesos por comerem muito em consequência da doença.

“Um transtorno de ansiedade mal tratado é uma bola de neve que pode vir a sucumbir a um processo de depressão, processos de fobias, processos de isolamento social e também de compulsão alimentar ou compulsão de adquirir bens, temos que cuidar dos transtornos sim”, explicou Bruno.

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O profissional reforçou que as pessoas devem procurar ajuda e citou alguns pontos fundamentais para alcançar uma melhor qualidade de vida. “Existe uma série de formas, de mecanismos, de terapias, e o remédio em si. A gente pode utilizar estabilizadores de humor e os próprios antidepressivos”, explicou. Ele disse ainda que o medicamento é uma forma de tratamento com base num diagnóstico. “Você pode procurar um psiquiatra para que possa relatar os impactos que você tá tendo. O problema pode ser leve, moderado ou agudo. Tudo vai depender do impacto pessoal, profissional ou do nível de sofrimento que você tem com essa doença. O tempo de duração que você vem tendo com esse tipo de realidade. Tudo isso vai impactar no tipo de diagnóstico”, enfatizou Bruno.

O psicólogo lembrou que nunca o paciente deve procurar um psiquiatra antes de ir até ao psicólogo. Ele lembrou que nunca deve usar apenas o remédio em si. O uso dos medicamentos deve ser acompanhado das sessões de psicologia. “Pode acontecer só o psicologo mas nunca só o remédio. Pesquisas tem divulgado que alguns exercícios da própria psicoterapia são eficazes tanto quanto medicamentos ou até mais. Procure um psicólogo de sua confiança para que não deixe chegar a um patamar de problemas mais sérios! o remédio vai trabalhar na dor, mas na causa, só a psicoterapia”, concluiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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