VÍDEO: Republicanos e PSB buscam reequilibrar as forças diante da ascenção do PP no grupo, avalia Heron

O jornalista Heron Cid, em sua análise no comentário desta terça-feira (06), trouxe à tona os bastidores da movimentação política rumo à sucessão do governador João Azevêdo (PSB) na Paraíba. Ele aponta para uma reorganização de forças entre os principais partidos do estado, destacando especialmente a ascensão do Progressistas (PP) no cenário estadual.

Atualmente, o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) desponta como peça central no tabuleiro político. Caso João Azevêdo opte por disputar o Senado em 2026 e deixe o cargo, Ribeiro assumirá o governo estadual, abrindo caminho para sua possível candidatura à reeleição. Paralelamente, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), também movimenta-se como pré-candidato ao Palácio da Redenção.

Diante do protagonismo crescente do PP, Heron Cid chama atenção para os esforços silenciosos de outras siglas em busca de equilíbrio na disputa. “Não se surpreenda se nos próximos dias, nas próximas horas, convergirem muito os discursos de lideranças do Republicanos e do PSB”, afirmou.

Segundo o jornalista, apesar de já fazerem parte do mesmo bloco político, esses partidos intensificaram o diálogo nos bastidores para conter o avanço progressista e reequilibrar o cenário. O PSB, partido do governador, tenta resgatar protagonismo na discussão sobre a sucessão, enquanto o Republicanos, presidido na Paraíba por Hugo Motta, busca ocupar espaço e sair da posição de coadjuvante.

“Hugo não quer ser um espectador desse processo, quer ocupar esse espaço. Não por acaso, o nome dele voltou a ser lembrado nas últimas horas, como candidato a governador da Paraíba”, apontou Heron Cid.

A movimentação das peças é, segundo o jornalista, uma “força-tarefa de contenção da perspectiva de poder do Progressistas”. Com o Republicanos detendo a maior bancada da Assembleia Legislativa e da Câmara Federal, Heron destaca que há apetite e estrutura para o enfrentamento eleitoral.

Ao finalizar sua análise, o jornalista resume o clima de disputa com uma metáfora contundente: “Nesse jogo, está todo mundo querendo demarcar o seu território, a grande questão é: tem tarefa de terra para todas as roças políticas de 2026? A conferir”.

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