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VÍDEO: Heron Cid avalia crise entre Lula e Congresso após saída do PDT: “Está piorando o que já estava ruim”

O jornalista analisou que a relação entre o governo Lula e o Congresso Nacional se deteriora ainda mais após a saída do PDT da base aliada. Para ele, o governo está refém de partidos fisiológicos sem compromisso com o PT

Por Fernando Alencar

07/05/2025 às 20h37 • atualizado em 07/05/2025 às 20h42

O jornalista Heron Cid analisou a recente crise política enfrentada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apontou o agravamento da relação com o Congresso Nacional, especialmente após a saída do PDT da base aliada. Em seu comentário, Heron afirmou que o governo está cada vez mais refém de um apoio frágil e oportunista.

“Está piorando o que já estava ruim, a relação do governo Lula com o Congresso Nacional. O partido perdeu um aliado histórico: o PDT, que apesar de ter tido candidato próprio à Presidência da República em 2022, no segundo turno apoiou formalmente Lula, e tem uma relação histórica com o Partido dos Trabalhadores”, disse.

A saída do PDT foi motivada pelo desgaste gerado pela crise no INSS, que culminou na demissão do ministro Carlos Lupi, presidente nacional do partido. Embora a sigla tenha mantido um filiado na chefia do instituto, Heron Cid destacou que o PDT “se sentiu humilhado e pediu o boné”.

Enquanto perde um aliado tradicional com afinidades ideológicas, o governo mantém ministérios nas mãos de partidos do ‘centrão’, como União Brasil, PSD, MDB, Progressistas e Republicanos. Segundo Heron, essas legendas ocupam espaço no governo, mas “não têm qualquer compromisso político com o PT e muito menos com a reeleição do presidente Lula”.

“Já tivemos o presidencialismo de coalisão. Agora, o de cooptação. Hoje é o de cooptação que não tem grandes resultados, ao não ser de votações pontuais. É uma base que convive com o governo pela conveniência de ocasião e de quem Lula não pode esperar nenhuma reciprocidade eleitoral”, avaliou.

Finalizando sua análise, Heron Cid usou um ditado popular para ilustrar o momento político do Palácio do Planalto: “Resumindo, parafraseando um adágio popular, o governo Lula está amarrado para o centrão comer”.

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